Ninguém merece

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“Sou um comunista em relação ao PT”, tripudia Paulo Maluf (PP), em entrevista ao jornal Folha de Pernambuco. Maluf vai além: “O PT faz um governo defensor dos banqueiros.” Para deixar bem claro, o eterno candidato pisoteia: “As diferenças ideológicas que existiam entre mim e o PT hoje não existem, porque o maior defensor dos juros e impostos altos é exatamente o PT, que está fazendo um jogo muito à direita do que eu faria se tivesse sido eleito presidente da República.”

Novos rumos?
A proposta do presidente da Argentina, Néstor Kirchner, de que seu país, Brasil e Venezuela negociem conjuntamente com o Fundo Monetário Internacional (FMI) recebeu o apoio do presidente da Comissão do Mercosul do Congresso brasileiro, deputado federal Doutor Rosinha (PT-PR): “Entramos no século XXI com uma grave crise econômica e sérios problemas sociais. Enfrentar em bloco a questão da dívida é muito positivo. Juntos e organizados, os países têm mais força nas negociações. Espero apenas que a vontade política dos presidentes não seja obstruída pela burocracia dos negociadores”,  ressalta Doutor Rosinha, que esteve em Montevidéu, para acompanhar a posse do novo presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez.

Energia latina
O parlamentar salienta ainda a importância do acordo fechado entre os três países para ações integradas nos setores de petróleo, indústria naval e aeroespacial: “A aproximação de duas empresas estatais como a Petrobras e a PDVSA pode influenciar a política do petróleo no mundo. Se a Bolívia se somar a este esforço, com suas reservas de gás natural, o bloco sul-americano pode disputar os rumos da política energética mundial”, comemora o presidente da Comissão do Mercosul, saudando ainda a vitoriosa reestruturação da dívida argentina, lamentando apenas que não tenha sido estendida aos débitos com o FMI

Saco sem fundo
Durante a reunião com e Kirchner e o presidente Lula, no Uruguai, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, contou que seu país, há cinco anos, devia US$ 25 bilhões ao FMI. De lá para cá, já pagou US$ 25 bilhões, mas, apesar disso, o débito com o fundo quase não saiu do lugar: hoje soma US$ 24 bilhões.

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Chapéu alheio
A população fluminense apóia e conhece os programas sociais do governo, mas não sabe quem os realiza. Esta é uma das conclusões de pesquisa realizada com 10 mil cidadãos pelo sistema Fala Cidadão, da Ouvidoria do Governo do Estado do Rio. Além da confusão sobre o autor do programa – se município, estado ou União – a pesquisa também mostrou que não conhece os programas de desenvolvimento econômico na mesma proporção que conhece os programas sociais. Segundo o secretário Chefe de Gabinete, Fernando Peregrino, apenas 37,2% dos moradores da Baixada Fluminense conhecem o Programa Pólo Gás-químico, um investimento de mais de US$ 1 bilhão na região, já com seis empresas instaladas. Já o programa social Farmácia Popular é conhecido por 90,5% dos entrevistados.

Limite
Até que ponto o direito da sociedade à informação pode interferir na privacidade das pessoas? Esta é a discussão proposta pelo II Encontro Regional sobre Liberdade de Imprensa, que a Associação Nacional de Jornais – ANJ realiza nesta segunda-feira em Fortaleza, com o apoio da Unesco.

Petróleo em debate
O diretor da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet) Fernando Siqueira e o ex-vice-presidente da entidade Argemiro Pertence participam, neste sábado, às 10h, na sede da Fundação Alberto Pasqualini, na Praça Tiradentes, no Rio, do debate “A Lei do Petróleo, Conjuntura Internacional e Ação Direta de Inconstitucionalidade”. Promovido pelo PDT, o evento faz parte do esforço do partido para atualizar a plataforma de governo para 2006. O programa atual data de 1994, quando Brizola disputou a Presidência da República.

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