No ritmo

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O forró e xote foram os estilos mais executados nas festas e shows brasileiros em 2002: cinco entre as dez músicas mais, segundo informações do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). Esses dados contrastam com os divulgados, também pelo Ecad, sobre os das músicas mais executadas nas rádios do país, nas quais predominaram estilos musicais de gosto, no mínimo, duvidoso: sete entre as dez mais executadas se dividem entre “sambanejo”, “pagode mauricinho” etc.. Quer dizer, apesar da imposição de padrões culturais pelas grandes gravadoras e grupos de mídia, na hora de se divertir, o brasileiro vai mesmo é de Gonzagão, Fala Mansa, entre outros nomes que honram as melhores tradições da nossa cultura musical.

Global
Um programa inovador de MBA (tempo integral), que permitirá aos participantes vivenciar o mercado internacional, estudando questões de negócios em ambientes de diferentes culturas, está sendo lançado no Brasil pelo Coppead/ UFRJ, tida como a melhor instituição do país em MBA. O curso Global Partners MBA é uma parceria com o Robinson College of Business, da Georgia State University, e o IAE (Institut d”Administration des Enterprises) da Universidade Sorbonne, de Paris. Será oferecido em módulos de quatro a cinco semanas, em diversas cidades, incluindo Washington, Paris, Rio de Janeiro, Xangai e Atlanta.

Baixaria à vista
De olho no telespectador de baixa renda, as TVs pagas estudam a oferta de pacotes de programação com preços mais compatíveis com esse setor: “A televisão paga quer ampliar a base de assinantes. Para isso é preciso que existam pacotes com preço acessível e o conteúdo deve ser adequado para essas classes com menor poder aquisitivo”, afirma Alexandre Annenberg, diretor-executivo da Associação Brasileira de Telecomunicações por Assinatura (ABTA). Na opinião de Annenberg, a programação atual do segmento é interessante, mas voltada para uma camada de maior nível cultural. Ainda segundo sua avaliação, os brasileiros mais pobres preferem “um conteúdo diferenciado, com programas que passam na TV aberta”. Traduzindo: a TV fechada ameaça importar a baixaria dos canais abertos.

Na UTI
O presidente da Andifes, Paulo Speller, cobrou do governo federal a abertura das 7.700 vagas, previstas no Orçamento da União deste ano, para pessoal técnico-administrativo dos hospitais universitários. O pedido foi feito em reunião, na última terça-feira, no Ministério da Saúde, do grupo de trabalho que analisa a situação dos 45 hospitais universitários do país.
Também presente ao encontro, o reitor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Arquimedes Diogenes, alertou que os hospitais só continuam funcionando porque os salários dos funcionários são pagos com verba do Sistema Único de Saúde (SUS) para manutenção da assistência, por convênios com fundações, o que não é permitido pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Por isso, salienta Diógenes, “os reitores estão sob ameaça de multas ou mesmo prisão, mas é a única maneira de manter os hospitais abertos”.
O reitor da Universidade Federal de Sergipe, José Fernandes de Lima, por exemplo, já foi multado em R$ 19 mil.

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