Nova Zelândia aumenta mínimo e imposto sobre ricos

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Jacinda Ardern (foto Governo Nova Zelândia)
Jacinda Ardern (foto Governo Nova Zelândia)

A Nova Zelândia teve uma das mais baixas taxas de casos e mortes por Covid-19. Para uma população de quase 5 milhões de habitantes, foram registrados 2.497 casos e somente 26 óbitos. O fato de ser uma ilha e razoavelmente isolada ajudou no sucesso, mas isso não teria acontecido não fosse a liderança firme da primeira-ministra Jacinda Arden – não à toa, reeleita com votação avassaladora. Ela não hesitou em fechar o país quando necessário e, acima de tudo, manteve comunicação direta com os cidadãos.

Nesta quinta-feira, Arden anunciará os passos para recuperar a economia. O salário mínimo será elevado para US$ 20 por hora, aumento de US$ 1,14. Serão beneficiados 175.500 trabalhadores, e calcula-se que haverá um incremento na massa salarial anual de US$ 216 milhões. O mínimo por lá já era um dos 5 maiores do mundo.

Na outra ponta, a alíquota de Imposto de Renda para qualquer pessoa que receba mais de US$ 180 mil por ano – cerca de 2% dos habitantes – subirá para 39%. A arrecadação deverá crescer US$ 550 milhões por ano. Os números acima dão uma ideia da baixa desigualdade no país: enquanto cerca de 100 mil pessoas se enquadram na faixa com ganhos mais altos, 175.500 – cerca de 3,5% da população – recebe o salário mínimo.

Ainda que com problemas de alto custo das moradias e avanço da pobreza entre crianças, a Nova Zelândia dá exemplo de que, entre saúde e economia, fica com os dois.

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Mais um

Apesar da Covid-19, a economia do Vietnã cresceu 2,9% em 2020 – uma das maiores taxas de crescimento do mundo – e este ano deve crescer nada menos do que 6,5%, graças a fortes fundamentos econômicos, medidas de contenção decisivas e apoio governamental bem direcionado, de acordo com a última avaliação anual do FMI sobre a economia do país.

O país registrou 2.594 casos e apenas 35 mortes, para uma população de mais de 95 milhões de habitantes.

 

Viva o Rio

Os novos Embaixadores de Turismo do RJ receberam o título em cerimônia virtual no último domingo. O prêmio, que em 2021 chegou a sua 31ª edição, é uma homenagem àqueles que se destacam ao enaltecer o Estado do Rio de Janeiro em suas atividades e é uma iniciativa da Fundação Cesgranrio e do Portal Consultoria em Turismo Bayard Boiteux.

Entre os eleitos estão a pesquisadora Margareth Dalcolmo; Eduardo Wanderley, da Petrogold; Orlando Giglio, do Iberostar; Patrick Sabatier, da L’Óreal; a ceramista Solange Mano; e a jornalista Sônia Araripe.

 

Rápidas

A Escola de Inovação e Políticas Públicas da Fundação Joaquim Nabuco (EIPP/Fundaj) publicou editais para dois cursos de pós-graduação, gratuitos e virtuais, com duração aproximada de 18 meses: “Especialização em Gestão Pública e Inovação” e “Especialização em Economia e Desenvolvimento Regional”. Inscrições de 29 de abril a 7 de maio pelo e-mail [email protected] indicando no assunto os nomes dos cursos *** Compliance para Pequenas e Médias Empresas. Aportes teóricos e práticos para gestores, docentes e discentes (Editora Forum) é o primeiro livro sobre o tema direcionado ao nicho das PMEs. A organização é de Cristiane Cola e Luana Lourenço.

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