Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS assina primeiro empréstimo não soberano na China

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Foto aérea tirada em 17 de junho de 2022 mostra o prédio da sede do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) em Shanghai, leste da China. (Xinhua/Fang Zhe)
Xinhua - Silk Road

Shanghai, 29 mai (Xinhua) — O Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS (NDB, em inglês) assinou um acordo de empréstimo para apoiar o desenvolvimento de infraestruturas sustentáveis na Província de Zhejiang, no leste da China, marcando a última atualização do seu primeiro empréstimo não soberano na China, anunciou nesta terça-feira o banco.

Sob o acordo, o NDB fornecerá aproximadamente 358 milhões de yuans, US$ 50 milhões equivalentes em RMB, ao Banco de Huzhou para financiar uma série de projetos de desenvolvimento de infraestrutura sustentável em Zhejiang.

O empréstimo ao banco chinês será emprestado a mutuários do setor privado para financiar projetos de infraestrutura sustentável nos setores de energia limpa e eficiência energética, transporte e logística, bem como água e saneamento, de acordo com o NDB.

Especificamente, o contrato de empréstimo assinado facilita a participação do setor privado na resolução de atrasos de infraestrutura e na ampliação de investimentos, além de aumentar o impacto do desenvolvimento no mercado local.

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“O NDB embarcou na concessão de empréstimos não soberanos na China. Destaca a dedicação do NDB em apoiar o setor privado no financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável que se alinham com as agendas de desenvolvimento de nossos países membros”, disse Vladimir Kazbekov, vice-presidente e diretor de operações do NDB, na cerimônia de assinatura realizada na sede do NDB em Shanghai, acrescentando que o NDB pretende alocar 30% do financiamento global para operações não soberanas entre 2022 e 2026.

O NDB foi estabelecido pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul para mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável no BRICS e outras economias de mercado emergentes e países em desenvolvimento, complementando os esforços existentes de instituições financeiras multilaterais e regionais para o crescimento e desenvolvimento global. Fim

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