A pergunta é de Robert Reich, ex-secretário do Trabalho dos EUA (governo Bill Clinton), em artigo publicado no Substack. Entre 10 e 17 de outubro, após novo aumento das tensões comerciais entre EUA e China, o mercado de criptomoedas sofreu a maior queda de sua história. A EIRNS cita estimativas de que o mercado global de criptomoedas tenha perdido mais de US$ 150 bilhões. O bitcoin caiu 12%; tokens menores caíram ainda mais.
Reich questionou: “Quando começará o estouro da bolha das criptomoedas? Talvez já tenha começado.” Ele também citou a “enorme quantidade de empréstimos” por trás da alta das criptomoedas que durou nove meses.
Agora, de acordo com a Derive, os investidores compraram opções em massa de bitcoin e ether. Em outras palavras, uma aposta em massa no colapso das criptomoedas começou, analisa a EIRNS.
A queda das criptomoedas também afetou as (nem tão estáveis assim) stablecoins. A stablecoin USDe, da Ethereum, perdeu 35%! “A moeda caiu para US$ 0,65 na Binance, o que é um movimento bastante significativo para algo que deveria ser estável (…) foram criadas para suportar esse tipo de pressão.”
Reich destacou duas bolhas que, segundo ele, estão prestes a explodir: a bolha da IA e a bolha das criptomoedas.
“Ações de empresas de IA e seus data centers representam cerca de 75% dos retornos das maiores corporações dos EUA, 80% do crescimento dos lucros e 90% do crescimento dos investimentos em capital. No entanto, de acordo com um relatório do MIT, 95% das empresas que experimentam a IA não estão lucrando com ela”, escreve o ex-secretário do Trabalho.
Outro indício de que a IA está inflando uma bolha é as compras e investimentos cruzados entre companhias do setor, movimento que infla as cotações, com características típicas de bolhas – ou de pirâmide, se o leitor preferir.
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Có-có-có-có
Trump confirma: sai MAGA, entra TACO (Trump sempre amarela). O presidente dos EUA reconheceu que as tarifas de 100% sobre a China são inviáveis, voltou a negociar com a Rússia após ameaças de retaliar quem compra petróleo russo e iniciou conversas com o Brasil após ver os preços da carne e do café dispararem.
Rápidas
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