Latina, no ano passado, está sendo atribuída ao México. A receita das filiais mexicanas dessas empresas ficou basicamente estável na primeira metade de 2000. No terceiro trimestre, no entanto, a receita das subsidiárias dos EUA totalizou US$ 1,1 bilhão, o que significou valor 11,1% inferior ao período anterior e 14,2% menor que o registrado em igual período em 1998. Nos primeiros nove meses, os lucros das subsidiárias mexicanas sofreram queda de 6%.
Com o Nafta, a estratégia das subsidiárias americanas mudou de curso. As filiais no México passaram a atender o mercado local e também os Estados Unidos. Por essa razão, se tornaram expostas ao desaquecimento na economia dos EUA, com os efeitos já sentidos no terceiro trimestre do ano passado. Para os analistas do Morgan Stanley, a América Latina não será fonte significativa de ganhos neste ano para as subsidiárias americanas e suas matrizes. A expectativa é que, neste ano, as unidades instaladas no Brasil compensem a fraca performance da que estão no México.
A empresa norte-americana Clerox, especialista em produtos de limpeza doméstica, comprou 50% das ações da controladora da Bombril. O custo da operação atingiu aos US$ 200 milhões e levará a Clerox a fazer aliança estratégica com a Bombril, entrando esta com a marca, três fábricas e 1.900 empregados. O pitoresco é que com a notícia também foi divulgada declaração dos dirigentes da companhia norte-americana, segundo a qual esperam que a operação seja concluída até o fim de maio e proporcione grandes lucros fiscais.
Aos poucos vão surgindo os motivos de tanta bondade como a revelada recentemente pelos controladores da Bombril.
Waldeck Ornélas divulgou que o INSS pediu à Receita Federal o afastamento da Vasp do programa de recuperação fiscal – Refis, pois a empresa não tem honrado suas contribuições correntes. De outubro de 99 a novembro de 2000, a Vasp só pagou R$ 1,7 milhão quando deveria ter recolhido ao INSS R$ 4,5 milhões por mês. O pedido para a exclusão da Vasp será julgado na próxima terça-feira pelo Conselho Gestor do Refis.
As ações de telecomunicações voltaram a atrair a atenção dos investidores. Na França, a desistência do consórcio Suez Lyonnaise-Telefónica de participar do leilão para as concessões de telefonia móvel de terceira geração provocou alta na cotação dessas duas empresas e da France Telecom, que nada tinha a ver com o negócio. Além disso, subiram a Vivendi, principal acionista da companhia Cegetel – que explora a segunda licença de telefones móveis GSM -, e a Bouygues, a terceira operadora do setor.
