O futuro do seguro no Brasil

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No Brasil, a cultura do seguro ainda não está presente como em outros países. Nos EUA, por exemplo, a média de venda de contratos em ramos elementares é de 86% frente a 18% no Brasil, segundo dados do Sindicato dos Corretores de Seguros, de Empresas Corretoras de Seguros, de Resseguros, de Saúde, de Vida, de Capitalização, de Previdência Privada no Estado de São Paulo (Sincor-SP).
Falar de seguro continua sendo um assunto atual, porque, por mais que a crise esteja assolando o brasileiro, as pessoas ainda renovam e contratam pelo fato de os riscos aumentarem e as dificuldades para reposição tornarem-se maiores. Sem contar que cada vez mais tipos de seguros aparecem, como o para objetos pessoais.
O número de roubos de celulares tem impulsionado a procura por seguros. Segundo reportagem do Jornal Nacional, em 2015 o número de bloqueios de celular aumentou 44% com relação a 2014. Os números da Secretaria de Segurança Pública apontam que há 410 casos de roubos por dia, 17 por hora. Pesquisas recentes indicam que houve aumento de 300% na procura por seguros de objetos pessoais no ano passado.
Já outros setores, um pouco mais antigos, como o seguro residencial, segundo as últimas pesquisas mostram que o ramo e o interesse vêm crescendo e a previsão para esse ano é um aumento de 9%.
O seguro, nesse caso, não morrerá de velho. O aquecimento do mercado mostra que a população está mais apta a contratar. O aumento da classe média e a preocupação com o amanhã são outros fatores que impulsionam o aumento das vendas. É um longo e promissor caminho, pois o brasileiro está se familiarizando cada dia mais com a cultura da proteção securitária.
Mesmo 2015 sendo um ano de crise, o mercado apresentou crescimento acima do índice da inflação. Isso prova que esse setor continua atrativo e a rede Seguralta é um bom exemplo disso, já que cresceu 40% no ano passado relativo a 2014. Com a alta procura, o Google registra em média 11 bilhões de buscas sobre seguros por mês.
A Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) prevê para esse ano crescimento de 10,3% de prêmios emitidos frente a 2015. Já o setor de seguros em geral deve crescer 11,4%. Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o resultado financeiro das seguradoras cresceu em 2015 39,5%, somando cerca de R$ 56 bilhões.

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