Nesta semana, as ações da Cosan acumularam perdas de 16%. Será que foi um reajuste pela forte alta registrada na última sexta-feira, quando os investidores tomaram conhecimento de que a produtora de norte-americana de Archer Daniels Midland Co. pretendia lançar uma oferta de compra pela empresa, uma vez que se prepara para entrar no mercado sucroalcooleiro brasileiro? Para Marcos Paulo Fernandes Pereira, especialista do setor sucroalcooleiro da Fator Corretora, a notícia da reorganização mostrou que a Cosan não está à venda e pretende se expandir comprando outras.
Porém, a revelação da intenção de listagem na bolsa de Nova York criou um ambiente negativo ao apontar um detalhe que os brasileiros desconheciam, ou seja, o controlador terá direito a dez votos, enquanto os minoritários terão apenas um, o que dilui toda a base minoritária. Esse assunto, no entanto, já foi esclarecido e todos já sabem que as ações negociadas na Bovespa não sofrerão alterações, o que apenas acontecerá com as novas que serão lançadas nos Estados Unidos e que, na realidade, serão da controladora e não da Cosan.
Conclusão: Pereira acredita que o desconforto acontece somente no curto prazo, pois com a reorganização a Cosan terá um caixa maior, o que permitirá expansões. E também está sendo incorporado o fato de que, no curto prazo, o setor sucroalcooleiro como um todo também passa por dificuldades.
Itaú acredita na construção civil
Júlio Ziegelmann, diretor da Itaú Corretora, acha que a queda na taxa de juros e maiores prazos para os financiamentos imobiliários farão com que as ações das empresas de construção civil registrem um bom desempenho no segundo semestre de 2007. Segundo ele, o setor é muito promissor e terá seu desenvolvimento atrelado ao aumento do crédito, pois as companhias, através dos IPOs, receberam muito capital, que deverá ser investido nos próximos anos, o que levará a uma disputa por bons projetos, levando o setor, no futuro, a uma consolidação. Ele aponta como destaques a Gafisa, a Camargo Correia Desenvolvimento Imobiliário e a Even.
Suez Energy entra na biomassa
A Suez Energy International vai construir uma nova fábrica abastecida por biomassa à base de cana-de-açúcar em São João da Boa Vista, no Estado de São Paulo. A termelétrica terá capacidade instalada de 70MW e será construída em parceria com a Dedini Açúcar e Álcool. A Tractebel Energia, unidade da Suez, terá participação de 63% no projeto, que começa a operar em janeiro de 2010.
Epa …Bovespa dá bons conselhos?
O capital da Tecnosolo estava dividido em 960 milhões de ações, sendo 320 milhões ordinárias e 640 milhões preferenciais. A empresa, nos últimos anos, resolveu ignorar as determinações da Comissão de Valores Mobiliários e não informa a quantidade de seus acionistas. Bom, vamos deixar isso para lá, pois até no Brasil ninguém tem medo da CVM. O certo é que os acionistas controladores da empresa aprovaram o grupamento na base de mil ações por uma, seguindo a orientação da Bovespa. Ora, com a atual quantidade as ações da Tecnosolo possuem baixa liquidez, como será quando a quantidade for um milésimo?
Xiii… UBS cortou recomendação da Celesc
Os analistas do UBS rebaixaram de “neutro” para “reduzir” a recomendação para as ações da Centrais Elétricas de Santa Catarina e reduziram de R$ 41 para R$ 40 o preço-alvo para os próximos 12 meses, por considerar que tais títulos tiveram valorização de 9,7% nos últimos dois meses, o que diminui consideravelmente suas margens futuras.
Marfrig arrecadou R$ 887,4 milhões
A Marfrig, empresa do ramo de frigoríficos, arrecadou R$ 887,4 milhões com a colocação de 52,2 milhões de ações, numa operação coordenada pelo Merrill Lynch, ABN Real e Bradesco BBI; o preço obtido de R$ 17 foi no patamar mínimo sugerido. Bem, ninguém ainda tem conhecimento do desempenho da Mafrig, pois seus balanços ainda não foram encaminhados para a CVM, nem para a Bovespa.
Fundador da Adelphia e filho cumprirão a pena
O juiz Leonard Sand ordenou que John Rigas, fundador da operadora norte-americana de TV a cabo Adelphia Communications Corp., e seu filho Timothy sejam levados para a prisão em 13 de agosto, alegando que já se passou muito tempo desde que o veredicto foi dado. Os dois foram considerados culpados em julho de 2004 por fraude no colapso da operadora norte-americana de TV a cabo, mas aguardavam em liberdade, após o pagamento de fiança, o julgamento de uma apelação, que foi rejeitada no mês passado. John Rigas, de 82 anos, terá de cumprir 15 anos de prisão, enquanto seu filho, Timothy Rigas, o antigo diretor-operacional da Adelphia, 20 anos.
NPriori