Obrigatório

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Segundo a Susep houve queda acentuada na sinistralidade no seguro obrigatório (Dpvat), que passou de 94% para 78% entre o primeiro trimestre de 2006 e o mesmo período do exercício atual. Já a receita apurada na carteira cresceu 25,8%, atingindo R$ 1,2 bilhão de janeiro a março deste ano, o que corresponde a 9% do faturamento global do mercado, sem contar o seguro saúde. A alta não é surpresa: acompanha a forte elevação nos valores do Dpvat de 2006 para cá. Espera-se agora que, com o número de sinistros em queda, a Susep determine a redução nos prêmios (a conta que o segurado paga).

Liberdade&”liberdade”
Os proprietários dos meios de comunicação confundem a liberdade de imprensa e expressão com a liberdade de empresa. A declaração sintetiza o pensamento de intelectuais, artistas e jornalistas de 36 países que se reuniram, esta semana, em Cochabamba, na Bolívia,  num encontro internacional para debater o papel dos meios de comunicação. Os participantes do evento defenderam que, em função das poderosas conseqüências sociais dessa confusão de conceitos, é imprescindível que os meios de comunicação se submetam a leis e ao controle social, através de um observatório de mídia.
O jornalista boliviano Jaime Iturri salientou que o papel do observatório de mídia não se refere ao controle do direito à informação, mas a “controlar os proprietários dos meios que traficam e manipulam a informação para defender interesses das suas outras empresas”.

Coincidências…
O secretário-executivo da Federação de Trabalhadores da Imprensa de La Paz, Marcelo Arce, observou que todos os meios de comunicação devem submeter-se à legislação, respeitar os convênios internacionais e pagar os impostos que incidem sobre o setor. Essa  posição foi compartilhada por Jaime Iturri, acrescentando com ironia que as reclamações das empresas de  rádio, imprensa escrita e televisão em defesa da liberdade de imprensa começam tão logo o Estado exige que paguem seus impostos: “Todos os meios devem ser sujeitos às leis, pagar impostos, bem como salário a seus trabalhadores e deixar de amparar-se na liberdade de imprensa para não cumprir as normas legais”, acrescentou Iturri.

Fila
O INSS parece eufórico por ter descoberto o responsável pelas filas e pela demora no atendimento no órgão: é o usuário. Pelo menos, assegura a Previdência, após pesquisa realizada em abril deste ano, 30% dos segurados que agendam horário não comparecem às agências. “O não-comparecimento gera desperdício da capacidade instalada e dilata os prazos de atendimento da agenda. Ou seja, outros segurados que estão aguardando na fila poderiam estar sendo atendidos nesses horários marcados e não utilizados”, acusa o INSS.
Para agilizar o serviço, atendentes ligarão para os beneficiários para confirmar a presença. Caso o segurado não confirme a presença, a vaga será imediatamente cancelada.

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Desenvolvimento
O economista J. Carlos de Assis assume nos próximos dias uma assessoria especial do presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Com isso, Assis suspenderá, temporariamente, a coluna Desemprego Zero, que escreve nesta página, às terças-feiras.

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