Atualmente, 87% dos brasileiros com acesso à internet fazem todas as suas transações financeiras pelo celular. Além disso, 39% consideram a facilidade de utilização do aplicativo ou internet banking na hora de mudar de banco. Os dados são da 25ª edição do Data Stories, conteúdo temático lançado mensalmente pela Kantar Ibope Media.
O levantamento Flash Financial também mostra que o público aderiu de vez às facilidades oferecidas por soluções tecnológicas, como o Pix. Em dois anos, o método de transações instantâneas foi adotado por 89% da população conectada. Outro fator importante é a popularização das fintechs. Hoje, 80% dos brasileiros conectados possuem conta em um banco digital. Boa parte deles defende que as instituições não precisam ter filiais locais (54%) e está ansiosa para um futuro sem dinheiro em espécie (52%).
As criptomoedas, por sua vez, aparecem entre as principais escolhas de investimento da atualidade. Mais da metade (56%) do público afirma que está disposta a investir e negociar em moedas digitais. Vale a pena destacar que 45% têm entre 18 e 34 anos.
Apesar de investirem suas finanças em nível comparado à média da população, 78% dos clientes de empresas digitais ainda preferem fazer isso por meio de bancos tradicionais. As corretoras especializadas também são vistas como boas opções (44%).
Em 2021, no Brasil, 52% (contra 47% em 2020) de todos os consumidores – uma estimativa de 33 milhões de pessoas – utilizaram smartphones, pelo menos, uma vez em suas últimas compras. É o que aponta o estudo The 2022 Global Digital Shopping Playbook, elaborado pela Cybersource. O levantamento apontou que os consumidores brasileiros usam seus smartphones mais do que qualquer outro país, ficando abaixo apenas dos Emirados Árabes Unidos. Esta análise também demonstrou que 24% desses consumidores usaram seus aparelhos para comparar preços em tempo real e 23% usaram para procurar cupons e descontos válidos. No total, estima-se que 20 milhões de consumidores no Brasil usaram seus smartphones na última vez que fizeram compras presenciais.
Em relação à entrega dos produtos, a pesquisa aponta que 75% dos consumidores brasileiros preferem ter suas compras online enviadas diretamente para suas casas. Superando países como EUA, Austrália e México. Enquanto 17% preferem se deslocar até a loja para buscar o item comprado virtualmente. O estudo também indica que a propensão dos consumidores brasileiros a comprar itens adicionais em suas viagens às lojas é muito menor do que a média entre os países como Emirados Árabes Unidos, EUA e Austrália.
Além disso, no Brasil, apenas 27% dos consumidores indicaram que compram produtos adicionais quando vão à loja buscar um produto comprado pela internet. O estudo indica que 58% e 65% dos comerciantes brasileiros permitiram que os compradores do mundo virtual recebessem seus pedidos de um funcionário ou de um quiosque na loja, respectivamente.
Dentre os países estudados, é apontado que os comerciantes brasileiros oferecem algumas das experiências de compras mais fluidas do mundo, e a qualidade dessas experiências vem melhorando ao longo do tempo. No índice, o Brasil obteve uma pontuação média de 100,1 em 2021, representando um aumento de 3% em relação ao ano anterior. Isto não só indica que os comerciantes brasileiros vêm adotando mais recursos para compras digitais e entre canais, mas também que essas ofertas ultrapassam aquelas vistas em quase todos os outros países.
Ainda de acordo com o estudo, a utilização de smartphones pelos consumidores brasileiros enquanto fazem as suas compras aumentou 11% entre 2020 e 2021. Já pelo ponto de vista varejista, o levantamento analisou que cerca de 20% dos comerciantes brasileiros fornecem aos compradores uma visão em tempo real da disponibilidade dos produtos na loja.
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