Olimpíadas impulsionam buscas por eletrônicos e produtos esportivos

Televisores, tênis e smartwatches estão entre os produtos mais buscados no mês; cerveja também tem boas vendas em período esportivo

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Loja de televisão (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)
Loja de televisão (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

Levantamento da plataforma Buscapé comparou as buscas e preços de diversas categorias entre os dias 1º e 30 de julho e o mesmo período de junho, revelando tendências de consumo influenciadas pelas Olimpíadas deste ano.

Os dados mostram que, durante o mês dos Jogos (iniciados em 26 de julho), houve um aumento significativo na procura por televisores. O desejo de assistir aos jogos em alta resolução impulsionou um crescimento de 15,13% nas buscas por esses aparelhos, enquanto o preço mediano caiu 4,14%.

Nas categorias relacionadas a esporte e fitness, as buscas por tênis aumentaram 20,23% em comparação com o mês anterior, refletindo uma crescente demanda, enquanto o preço médio subiu 7,07%. No segmento de relógios, os smartwatches se destacaram com um aumento de 24,52% nas buscas e uma redução de 5,02% no preço médio. Por outro lado, os tradicionais relógios de pulso tiveram uma queda de 7,56% nas buscas, apesar de uma elevação de 2,6% no preço médio.

O interesse pelo ciclismo também se destacou durante o período. As buscas por bicicletas cresceram 14,37%, enquanto o preço médio das magrelas caiu 2,48%. A procura por peças e acessórios para bicicletas registrou um aumento de 104,57%, e o preço médio da categoria apresentou queda de 28,21%. Embora apresentem conveniência para quem quer treinar em casa, as bicicletas ergométricas tiveram 3,38% menos buscas, mesmo com o preço médio caindo 2,83%.

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Já segundo estuda Kantar, a ligação da cerveja com essas celebrações é um dos exemplos mais relevantes.

No mês da última Copa do Mundo, dezembro de 2022, por exemplo, a cerveja teve alta de 5,8% em volume de vendas na América Latina. E a categoria continuou crescendo, atingindo um patamar 3% maior que o período anterior ao evento.

“Ao olhar separadamente para as marcas, é possível notar os benefícios que o investimento trouxe. A Budweiser foi a patrocinadora oficial da Copa do Mundo de 2022 e viu o desempenho crescer na América Latina. Nos 12 meses antes do evento, eram 8,1 milhões de unidades vendidas. Já 12 meses depois, eram 10,7 milhões. Isso representa um volume 32% maior”, diz o estudo.

O aumento de 2,2 pontos percentuais na penetração da Amstel no Brasil indica sua capacidade para atrair novos consumidores. Essa melhora é paralela ao patrocínio da marca à Copa Libertadores, que está em vigor desde 2017. Já a penetração da Heineken no Equador aumentou de 4,8% para 11,3% entre 2021 e 2023. Trata-se de um reflexo gradual de diversos fatores: a própria Copa do Mundo – que beneficiou toda a categoria – e ações de marketing como o patrocínio da Copa da Uefa e da Fórmula 1.

Ainda segundo o estudo, após a Copa de 2022, o consumo de cerveja naturalmente retraiu na América Latina, mas para níveis mais elevados do que antes. Por exemplo, no Brasil e no México, as ocasiões de consumo de cerveja em casa aumentaram 20%, sendo impulsionadas, principalmente, por momentos para assistir à TV.

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