OMS: vacina contra Covid-19 pode estar pronta até o fim do ano

230

Uma vacina contra a Covid-19 pode estar pronta até o fim deste ano, disse ontem o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, sem dar mais detalhes.

Ele pediu solidariedade e compromisso político de todos os líderes para garantir a distribuição igualitária de vacinas, assim que elas se tornarem disponíveis.

"Vamos precisar de vacinas e há esperança de que possamos ter uma vacina até o final deste ano. Há esperança", disse, em discurso ao fim de dois dias de reuniões do Conselho Executivo da OMS.

O órgão regulador da União Europeia lançou uma análise em tempo real da potencial vacina desenvolvida pela Pfizer com a BioNTech, anunciou a entidade, após a adoção de medida similar para a vacina experimental da AstraZeneca na semana passada. O anúncio da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) pode acelerar o processo de aprovação de uma vacina bem-sucedida no bloco.

Espaço Publicitáriocnseg

Nove vacinas experimentais fazem parte da iniciativa global Covax, que visa a distribuir 2 bilhões de doses até o fim de 2021. Até agora, cerca de 168 países se juntaram à Covax, mas nem a China, nem os EUA, tampouco a Rússia estão entre eles.

O governo do presidente Donald Trump disse que, em vez disso, está contando com acordos bilaterais para garantir o fornecimento de fabricantes de vacinas.

"Para vacinas e outros produtos que estão em desenvolvimento, o mais importante é o compromisso político de nossos líderes, especialmente na distribuição igualitária das vacinas", disse Tedros. "Precisamos uns dos outros, precisamos de solidariedade e precisamos usar toda energia que temos para combater o vírus", acrescentou.

No Reino Unido, o número crescente de infecções por Covid-19 e o aumento de pessoas hospitalizadas com a doença demonstram que há um problema sério, disse o ministro da Saúde, Matt Hancock, nesta quarta-feira.

"É um desafio, e todos terão visto, pelo aumento das taxas de casos e, infelizmente, pelas crescentes taxas de hospitalização que aumentaram de forma bastante acentuada na última semana, que temos um problema muito sério em nossas mãos", afirmou Hancock em um webinar da Confederação da Indústria Britânica.

"O desafio é como lidar com este segundo pico de uma forma que haja o mínimo de danos possível. Felizmente, sabemos muito mais sobre isso do que da primeira vez."

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse nesta quarta-feira que o país vai retomar o "controle total" das mãos da União Europeia no dia 1º de janeiro, quando terminar o acordo de transição com o bloco.

"Este país não apenas saiu da UE, mas em 1º de janeiro nós vamos reassumir controle total sobre nosso dinheiro, nossas fronteiras e nossas leis", disse ele ao Parlamento, repetindo um mantra que o ajudou a se eleger no ano passado.

 

Com informações da Agência Brasil, citando a Reuters

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui