ONS: SIN tem previsão de crescimento da carga de 5,5% em fevereiro

Já a geração própria solar atinge 26 gigawatts e ultrapassa R$ 130 bilhões de investimentos no país

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Torre de energia (Foto: Jeso Carneiro)
Torre de energia (Foto: Jeso Carneiro)

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), referente à semana operativa entre os dias 27 de janeiro e 02 de fevereiro, prevê que os valores de carga previstos indicam taxas de crescimento para o Sistema Interligado Nacional (SIN) e todos os subsistemas. Para o SIN, o crescimento deve ser de 5,5% (82.607 MWmed). Nos subsistemas as previsões são: Nordeste, 8,2% (13.587 MWmed), Sudeste/Centro-Oeste, 4,5% (46.871 MWmed), Norte 14,5% (7.635 MWmed) e Sul, 2% (14.514 MWmed). Os números são comparações entre os possíveis resultados de fevereiro de 2024 e o mesmo mês de 2023.

As perspectivas para a Energia Natural Afluente (ENA) demonstram uma elevação, porém ainda abaixo da média do período tipicamente úmido em praticamente todos os subsistemas. O subsistema Norte deve registrar o percentual mais elevado, com 102% da Média de Longo Termo (MLT). Para os demais subsistemas, a ENA ao final de fevereiro deve chegar aos seguintes patamares: Sul, com 77% da MLT, Sudeste/Centro-Oeste, com 71% da MLT, e Nordeste, com 61% da MLT.

Os níveis de Energia Armazenada (EAR) em quase todos os subsistemas deverão encerrar fevereiro de 2024 em patamares superiores a 60%. A maior EAR é projetada para o Norte (95,2%), seguida pelo Sudeste/Centro-Oeste (68,2%), Nordeste (63%) e Sul (46,2%).

Já o Custo Marginal de Operação (CMO) continua em zero em todos os subsistemas, como observado ao longo de todo o ano de 2023 e janeiro de 2024.

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Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a geração própria de energia solar acaba de ultrapassar a marca de 26 gigawatts de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil, com mais de 3,3 milhões de unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica. O dado é da

De acordo com mapeamento da entidade, o país possui mais de 2,3 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Desde 2012, foram cerca de R$ 130,7 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 780,1 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, e representam uma arrecadação aos cofres públicos de R$ 39,2 bilhões.

A tecnologia fotovoltaica já está presente em 5.545 municípios e em todos os estados brasileiros. A geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos ajuda a reduzir custos para todos os consumidores de energia elétrica no país. Ao calcular os custos e benefícios da chamada geração distribuída, estudo recente da consultoria especializada Volt Robotics, encomendado pela Absolar, concluiu que a economia líquida na conta de luz de todos os brasileiros é de mais de R$ 84,9 bilhões até 2031.

Segundo o estudo, os benefícios líquidos da geração distribuída equivalem a um valor médio de R$ 403,9 por megawatt-hora (MWh) na estrutura do sistema elétrico nacional (fonte: Volt Robotics, 2023), ante a uma tarifa média residencial de R$ 729 por MWh (fonte: Aneel, 2023) no país.

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