ONU denuncia grave desigualdade no acesso a alimentos no mundo

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Uma refeição básica está muito além do alcance de milhões de pessoas em 2020, de acordo com um novo estudo divulgado pelo Programa Mundial de Alimentos, PMA. da Organização das Nações Unidas (ONU). A pesquisa da entidade revela que a pandemia de covid-19 agrava a situação causada por conflitos, mudanças climáticas e problemas econômicos.

O relatório intitulado “ Custos de um Prato de Alimentos 2020” destaca os países onde uma refeição simples, como arroz com feijão, custa mais, quando comparada com o rendimento das pessoas. O Sudão do Sul está mais uma vez no topo da lista, com ingredientes básicos custando 186% da renda diária de uma pessoa. Dezessete dos 20 principais países nessa situação estão na África Subsaariana.

Em comunicado, o diretor executivo do PMA, David Beasley, disse que “são as pessoas mais vulneráveis ​​que sentem os piores efeitos.” Segundo ele, as vidas “dessas pessoas já estavam no limite antes da pandemia de coronavírus, e agora sua situação é muito pior, com a pandemia ameaçando uma catástrofe humanitária.”

Dentre os 36 países analisados, está Moçambique, onde uma refeição custa cerca de 21.89% da renda diária. A pesquisa afirma que “após duas décadas de paz e estabilidade, a insegurança na província de Cabo Delgado ameaça o progresso socioeconômico.” Além disso, Moçambique continua a ser um dos países mais propensos a desastres do mundo, com secas e pragas afetando as culturas básicas em grande parte do país.

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