As Forças de Defesa de Israel (IDF) foram incluídas pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, em uma lista mundial de responsáveis por crimes contra crianças. A lista faz parte de um relatório sobre menores e conflitos armados que deverá ser apresentada ao Conselho de Segurança da ONU no próximo dia 14.
Com a notificação, o premiê Benjamin Netanyahu reagiu dizendo que “a ONU se colocou na lista negra da história, quando se uniu aos que apoiam os assassinos do Hamas.”
“As IDF são o Exército mais moral da história”, acrescentou.
O ministro israelense dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, afirmou que a decisão de incluir as forças militares do país naquela que é conhecida como “lista da vergonha”, vai “impactar as relações de Israel com a ONU”.
Guterres disse estar “devastado” com o ataque israelense a uma escola da ONU em Gaza, que fez dezenas de mortos. Não é a primeira vez que Guterres critica Israel devido às suas operações militares em Gaza desde outubro de 2023 e ao seu impacto junto da população civil.
De acordo com fontes do Hospital dos Mártires de al Aqsa, perto da escola administrada pela Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), pelo menos 40 pessoas morreram no ataque, que teria usado armamento fornecido pelos EUA a Israel.
Israel afirma que a escola abrigava uma base do Hamas, que operava a partir do local, tendo confirmado a autoria do ataque. O país considera a UNRWA em Gaza uma extensão do Hamas.
Com informações da Agência Brasil, citando a Lusa e a Reuters
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