Opep quer fazer nova redução na produção de petróleo

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Os ministros da Energia dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo decidiram nesta quinta-feira uma redução adicional de 1,5 milhão de barris na produção diária de petróleo, mesmo sem a aprovação dos países que não integram bloco, como é o caso da Rússia. Mas antecipam que, caso os russos não concordem com a medida, não haverá acordo. A Arábia Saudita, principal produtor, tem pressionado os membros do cartel e os países aliados para implementarem cortes mais fortes na produção, por neutralizar os efeitos do coronavírus na procura de petróleo e nas cotações da matéria-prima. Os analistas do setor, no entanto, como os da Goldman Sachs, consideraram o corte muito reduzido e que chega tarde, pois diminuir a produção em abril ou maio não resolverá o problema de falta de procura que acontece agora.

Essa decisão da Opep não teve a menor influência sobre as cotações do barril de petróleo. Em Londres, as do Brent desvalorizaram 0,57% e foram para US$ 50,84, enquanto em Nova York, as do WTI, cederam 0,32% para US$ 46,63. Neste ano, as cotações acumulam queda de 23% em 2020.

 

Países africanos esperam compradores

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Cerca de 70% dos carregamentos de petróleo de abril de Angola e da Nigéria ainda estão à espera de encontrar compradores, competindo com os milhões de barris programados para exportação do mês. As distâncias envolvidas no transporte da África Ocidental para a Ásia significam ser muito provável que os barris exportados em abril só cheguem à China em maio ou início de junho. Isso significa que os operadores têm de avaliar com meses de antecipação qual será o volume da procura chinesa. Existem alguns sinais de que a economia chinesa está reagindo, mas a atividade continua estagnada.

A maior parte do programa de exportações da Nigéria para abril também não foi negociada. Segundo as estimativas, ainda não foram negociados o equivalente a 55 navios petroleiros nigerianos e 18 angolanos. Nigéria e Angola, no entanto, esperam vender o correspondente a 100 navios no próximo mês. Caso a situação fosse normal, 50% desse petróleo já teria ter sido vendido.

 

Analistas temem elevada dívida da CSN

Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley e Credit Suisse analisaram os resultados da Companhia Siderúrgica Nacional no quarto trimestre do ano passado, sendo que a avaliação mais positiva foi a do Itaú BBA, que a siderúrgica apresentou resultados mais fortes que os projetados. Por isso, seus analistas mantiveram a classificação de acima da média, com preço-alvo de R$ 16 para ação, com chances de alta de 20%.

A avaliação mais crítica foi a do Bradesco BBI que, embora ressalte que a siderúrgica teve um quarto trimestre forte, com a recuperação das vendas de aço no mercado brasileiro e o crescimento das vendas de minério de ferro, a dívida líquida ainda permanece num patamar muito elevado. Os analistas da instituição não alteraram a nota da ação, deixando-a como neutra e estabeleceram preço-alvo em R$ 17.

Para os do Morgan Stanley, apesar do crescimento nas vendas de aço e minério de ferro, as despesas operacionais também avançaram. Além disso, destacam que a dívida líquida teve uma queda modesta de 2% e a siderúrgica continua muito alavancada. Os especialistas do Morgan Stanley mantiveram a classificação de média do mercado, enquanto os do Credit Suisse não alteraram a nota neutra.

 

Arezzo não teve resultados encorajadores

Para o Credit Suisse, os resultados da Arezzo não foram encorajadores do ponto de vista de rentabilidade, apesar da aceleração na receita de operações brasileiras, cuja margem ficou abaixo das previsões quando ajustada para contabilizar ganhos não-recorrentes. Quanto a operações em dólar, o crescimento da margem Ebitda mostra sinais de melhoras. Porém, nesse momento, ressaltam não ter esperanças de que o breakeven seja atingindo em dólar ainda neste ano, o que poderá afetar a rentabilidade financeira consolidada, limitando assim o momentum de ganhos da companhia.

 

Ações do IRB caem mais de 13%

As ações do IRB voltaram a cair, desta vez mais de 13%, se situando abaixo de R$ 16,50. O motivo: as renúncias de José Carlos Cardoso, presidente, e Fernando Passos, vice-presidente Executivo, Financeiro e de Relações com Investidores, que foram aceitas pelo Conselho de Administração da resseguradora.

 

Surborno de US$ 2 mi dá cana nos EUA

Greg Lindbberg, norte-americano magnata do seguro, foi considerado culpado das acusações de suborno por ter prometido US$ 2 milhões para a campanha do comissário de seguros da Carolina do Norte para obter tratamento regulatório favorável. Pena ainda não revelada.

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