Ordens absurdas não se cumpre

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a falar um palavrão para dizer que a situação política atual tem que acabar. Em pronunciamento em frente ao Palácio do Alvorada na manhã desta quinta-feira disse que a operação autorizada na véspera pelo STF e realizada pela PF (Polícia Federal) no inquérito das fake news é inadmissível, e que tudo tem um limite.

Questionou especialmente as decisões monocráticas de ministros da Corte, como a autorização para a operação dada por Alexandre de Moraes. “As coisas têm limite. Ontem foi o último dia e peço a Deus que ilumine as poucas pessoas que ousam se julgar mais poderosas que outros que se coloquem no seu devido lugar, que respeitamos. E dizer mais: não podemos falar em democracia sem Judiciário independente, Legislativo independente para que possam tomar decisões. Não monocraticamente, mas de modo que seja ouvido o colegiado. Acabou, porra!”, disse, em discurso transmitido pela CNN Brasil.

Incomodado com o fato de o inquérito do STF mirar a sua rede de apoiadores nas redes sociais, Bolsonaro classificou a investigação como um atentado à democracia e, por várias vezes, exaltou o princípio de “liberdade”, que deve ser defendido. Para culminar foi taxativo: “Ordens absurdas não se cumpre”. Trata-se de um bom exemplo para quem está sendo chamado para cumprir ordens judiciais.

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