Orquestra Sinfônica da Bahia

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Em novembro, a Orquestra Sinfônica da Bahia volta aos palcos com dois concertos (“Sarau Flipelô”/dia 21 e “OSBA na França”/dia 25), a tempo de celebrar os dez anos da direção artística do maestro Carlos Prazeres.

Ele também marca presença, em dezembro, nos shows de Maria Rita (dia 3), em Porto Alegre, e Melim (dia 16), no Rio.

A OSBA é hoje uma orquestra de vanguarda que conseguiu conquistar o coração dos jovens com uma programação inovadora com os concorridos Saraus, o Cine Concerto e o Futurível, além da série Mãe Menininha do Gantois.

Os projetos apostam na mistura de linguagens artísticas, no humor, no estímulo à interação com a plateia e na valorização de artistas e tradições culturais locais. Pela primeira vez as religiões de matriz africana entram de forma simbólica no espaço de apresentação de uma orquestra, o que mostra a busca pela inclusão e diversidade na música de concerto.

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Outro ingrediente comum aos concertos mais populares da OSBA é a presença de poetas, bailarinas e grandes compositores da nossa música popular, como Caetano Veloso, Luiz Caldas, Gilberto Gil, entre outros.

Durante a pandemia, a orquestra se reinventou e produziu o Sarau Online, dois documentários (Abraço do Tempo e Solário), a criação do projeto Corrente Sinfônica (uma campanha solidária ao Movimento Nacional da População de Rua) e a irreverente Ópera da Vacina – paródia de uma ária célebre da ópera A Flauta Mágica (W.A.Mozart)- que reforça a importância da vacinação e foi parar no noticiário da TV. Todos estão disponíveis no canal da OSBA no YouTube.

O maestro também recicla constantemente o seu repertório regendo grandes orquestras em diversas cidades mundo afora, tais como Roma, Helsinborg, Nantes, Cidade do México, Buenos Aires, entre outras. O concerto mais recente regido por ele foi com a Filarmônica de Bogotá, em setembro deste ano. Por aqui, além de reger constantemente todas as orquestras nacionais, Carlos desenvolve uma importante parceria com o gestor cultural Rafaello Ramundo, o que lhe permite ampliar consideravelmente os limites da música de concerto.

Por meio de projetos como o Prudential Concerts e Música em Movimento (EMS), o público pode assistir à música de Gilberto Gil, Daniela Mercury, Maria Rita, Frejat, Rogerio Flausino, Alceu Valença, Vanessa da Mata, grupo Melim, entre outros, dividindo um espaço democrático e fluido com obras de compositores como como Bach, Brahms e Villa-Lobos, por exemplo. São misturas inusitadas e criativas que conseguem ampliar muito o público da música de concerto.

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