Os custos financeiros e de saúde da discriminação a idosos

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Idosos (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
Idosos (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

A Organização Mundial da Saúde e outras agências da ONU afirmam que estereótipos, percepções negativas e outras formas de discriminação, conhecidas como “ageism” em inglês, causam isolamento social dos idosos e agravam sua saúde. O preço da discriminação é alto. No ano passado, os Estados Unidos calcularam em US$ 63 bilhões anuais o custo com pessoas acima de 60 anos por causa de estereótipos.

Na Austrália, se 5% a mais de pessoas com 55 anos ou mais velhas estivessem empregadas, haveria um acréscimo de 48 bilhões de dólares australianos à economia, o equivalente a quase US$ 38 bilhões.

Estima-se que a cada segundo uma pessoa no mundo sofra preconceito “moderado ou alto” por se encontrar na terceira idade.

A alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, afirmou que o preconceito aos mais velhos prejudica a todos: jovens e idosos. Ela pediu um combate tenaz ao problema, que classificou de “uma violação fundamental de direitos humanos”.

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A chefe do Unfpa, Natalia Kanem, afirma que é preciso tornar a crise da pandemia um momento de mudança sobre a forma como os idosos são vistos e tratados. Para ela, pessoas na terceira idade sofrem uma discriminação dupla que inclui fatores como pobreza, gênero, deficiências e minorias.

O relatório nota que em locais de trabalho, jovens e idosos estão, frequentemente, em desvantagem. E para os mais velhos, as oportunidades de treinamento são menores. Já o preconceito aos mais jovens ocorre nas áreas da saúde, da habitação e políticas que ignoram seus anseios.

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