O ouro à vista atingiu alta recorde, negociado acima de US$ 2.581 por onça nesta sexta-feira, valorização de 0,89% sobre a cotação do dia anterior, quando já havia tido fortes ganhos. O ouro em barras ganhou mais de 3% até agora nesta semana e 25% no ano. Em 12 meses, a alta é de 35%.
O preço do ouro foi impulsionado pelo enfraquecimento do dólar, que está perto de seu nível mais baixo de 2024, em meio à especulação sobre quanto do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) baixará a taxa de juros na reunião da próxima semana.
O índice do dólar, que mede a moeda em relação a seis principais pares, perdeu 0,25% para 101,114 às 19h (GMT). No pregão tardio de Nova York, o euro subiu para US$ 1,1078, de US$ 1,1061 na sessão anterior; a libra esterlina subiu para US$ 1,3120, de US$ 1,3103 na sessão anterior.
Apesar da queda do dólar, os preços do petróleo voltaram a cair nesta sexta-feira. O contrato do West Texas Intermediate (WTI) para entrega em outubro perdeu 0,46%, para fechar em US$ 68,65 o barril na New York Mercantile Exchange. O contrato do petróleo Brent para entrega em novembro caiu 0,5%, para fechar em US$ 71,61 o barril na London ICE Futures Exchange.