O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), celebrou em suas redes sociais as manifestações populares ocorridas no último domingo em comemoração ao Dia do Trabalhador, mas condenou atos que pediam o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e intervenção militar. Essas manifestações são “ilegítimas e antidemocráticas”, afirmou.
“O 1º de Maio sempre foi marcado por posições e reivindicações dos trabalhadores brasileiros. Isso serve ao Congresso, para sua melhor reflexão e tomada de decisões. Mas manifestações ilegítimas e antidemocráticas, como as de intervenção militar e fechamento do STF, além de pretenderem ofuscar a essência da data, são anomalias graves que não cabem em tempo algum”, reforçou.
No domingo, também trabalhadores das centrais sindicais e apoiadores de candidatos à Presidência da República fizeram reivindicações legítimas em várias cidades do país. No entanto, em algumas delas, foram feitos protestos pedindo o fechamento do STF e intervenção militar.
Pacheco ressaltou ainda que manifestações populares “são expressão da vitalidade da democracia”.
“Um direito sagrado, que não pode ser frustrado, agrade ou não as instituições”, disse o senador.
Um dia depois de se reunir com o presidente do STF, Luiz Fux, Pacheco voltou a defender hoje o diálogo e a harmonia entre os Poderes. A declaração foi feita após uma reunião com o presidente do Superior Tribunal Militar (STM), ministro Luís Carlos Gomes Mattos, na residência oficial do Senado, em Brasília. Apesar de não ter sido registrado oficialmente em sua agenda, pelo Twitter, Pacheco postou uma foto e comentou o encontro.
“Além das pautas de interesse do STM no Senado, reforcei a ele a importância do diálogo entre todas as instituições para o fortalecimento da democracia e a preservação do Estado de Direito, condições fundamentais para o desenvolvimento social e econômico. E esse alinhamento, necessário para o processo de pacificação social, só é possível por meio do diálogo”, destacou Pacheco, em tom conciliador.
Com informações da Agência Senado e da Agência Brasil
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