Ao publicar em dezembro o Decreto 10.900, que estabeleceu o Serviço de Identificação do Cidadão (SIC), o Governo Federal estabeleceu, entre outras coisas, que o CPF passa a ser considerado como o principal número de identificação de uma pessoa nas novas carteiras de identidade. A medida inibe a oportunidade de fraudes como a retirada de documentos de identidade (RGs) com nomes diferentes em vários estados.
Startups e empresas de tecnologia comemoram por ser mais um passo na direção de um sistema que permita a integração entre os diversos bancos de dados de órgãos governamentais e facilita a certificação da veracidade na autenticação dos dados.
O diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech, Fabio Kruzich, argumenta que a medida auxilia a concessão de crédito tanto no que se refere aos sistemas antifraude quanto relacionada à alimentação dos softwares de análise de crédito.
“O volume de fraude sempre foi um ingrediente encarecedor do crédito no Brasil e qualquer movimento que venha para inibir os golpes causa impacto positivo neste sentido. Além disso, o Open Banking trará como principal benefício a possibilidade de as empresas conhecerem melhor o histórico de seus clientes e, assim, poderem desenvolver produtos e serviços personalizados. Neste sentido, a acurácia quanto a identidade dos consumidores se torna um fator da mais alta relevância”, diz.
Para o CEO do Kronnos, Alexandre Pegoraro, a padronização do CPF como informação mais relevante para identificação das pessoas tem o potencial de, num primeiro momento, agilizar o processo de conferência a respeito da veracidade das informações referentes às pessoas.
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