Pagamento indevidos: TCU encontra 11% de inconsistências no INSS

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Agência do INSS (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
Agência do INSS (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

Cerca de 5,2 milhões (11,10%) dos registros do INSS têm algum nível de divergência quando comparados a outros bancos de dados, alertou o Tribunal de Contas da União (TCU), que fez acompanhamento na folha de pagamento de benefícios previdenciários no ano passado.

Alguns motivos são erros de digitação, falhas no processo de inserção no sistema e falhas no processo de migração dos dados. Para o Tribunal, essas inconsistências deixam o banco de dados do INSS com informações imprecisas que podem resultar no pagamento indevido de benefícios.

Foram avaliadas as folhas de pagamentos de benefícios previdenciários do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), administrado pelo INSS, nos meses de junho de 2020 e dezembro de 2020. A auditoria analisou se os bancos de dados utilizados pelo INSS possuem informações com alto nível de qualidade e se existem indícios de irregularidade ou fraude no pagamento dos benefícios previdenciários.

No confronto com outras bases de dados, o trabalho identificou, em dezembro de 2020, cerca de 11,10% de registros com dados com algum nível de divergência quando comparados aos dados da base da Receita Federal do Brasil (CPF) e da Justiça Eleitoral (título de eleitor). O relator do processo 036.871/2020-6 é o ministro Bruno Dantas.

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