Pagamentos por aproximação cresceram 694% no segundo trimestre

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Pagamento por aproximação no Metrô Rio (Foto: Fernando Frazão/ABr)
Pagamento por aproximação no Metrô Rio (Foto: Fernando Frazão/ABr)

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), no segundo trimestre de 2021 a movimentação dos pagamentos por aproximação somou R$ 34,4 bilhões, o que representa um crescimento de 694%, em comparação ao mesmo período de 2020.

A modalidade mais usada nas compras por aproximação foi o cartão de crédito, com R$ 19 bilhões, seguido pelo cartão de débito, com R$ 10,6 bilhões, e pelo cartão pré-pago, com R$ 4,8 bilhões.

No acumulado no primeiro semestre do ano, foram movimentados R$ 53 bilhões em compras por aproximação, crescimento de 540,7%, em comparação com o primeiro semestre de 2020. Por categoria, o cartão de crédito registrou R$ 30,1 bilhões, o cartão de débito R$ 15,7 bilhões e o cartão pré-pago R$ 7,1 bilhões.

Além da praticidade e proteção, segundo a Abecs, outro fator determinante para a expansão de compras com cartão equipado com a tecnologia Near Field Communication (NFC), que tira a necessidade de digitar a senha, foi o aumento do limite de transações sem a necessidade de digitar senha. No fim de 2020, o teto para esse tipo de operação passou de R$ 100 para R$ 200. Dados da Abecs indicam que as transações com tecnologia NFC já representam 10% de todo o volume de compras com cartão de crédito. Em junho de 2021, foram 112 milhões de transações, quantidade cerca de sete vezes maior do que os 16 milhões em junho de 2020.

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Já pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral em parceria com a empresa de transportes de valores Brink’s apontou que somente 3,5% dos brasileiros preferem usar o PIX para pagar contas ou fazer compras. O dinheiro físico ainda aparece em primeiro lugar, com 53,4%, seguido pelo o cartão de crédito (20%), cartão de débito (16,5%) e boleto bancário (4,6%).

Só em seu primeiro mês de funcionamento, o PIX movimentou R$ 83,4 bilhões em mais de 90 milhões de transações, segundo dados do Banco Central, o que mostra seu potencial.

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