Pais: e-commerce cresceu 127% com 6,21 milhões de pedidos

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Mesmo com a flexibilização em algumas cidades do país, os comércios eletrônicos seguem em ascensão, com recorde atrás de recorde de vendas. No Dia dos Pais, por exemplo, houve um crescimento de 127% no volume total de pedidos – que passou de 2,74 milhões em 2019, para 6,21 milhões neste ano. É o que mostra o estudo da Social Miner em parceria com a Clearsale, Octadesk e Opinion Box. O relatório, apurado entre os dias 25 de julho e 9 de agosto, revela ainda que, apesar de o tíquete médio dos presentes ter caído cerca de 7% em relação ao ano passado, variando de R$ 470 para R$ 439, os comércios eletrônicos viram o faturamento nas vendas pelo cartão de crédito mais que dobrar, crescendo 112% e chegando à marca de R$ 2,75 bilhões.

Considerando as pessoas que identificaram seu gênero no momento do cadastro, categorias como eletrônicos e informática e bebidas contaram com um público sobretudo masculino, sendo que os homens foram responsáveis por 94% e 71% das vendas destes setores, respectivamente. As mulheres, por sua vez, representaram a maior parte das conversões em beleza e moda e acessórios, com 88% e 72% nesta ordem.

O Sudeste se manteve na liderança das vendas, com 62%, mas o destaque vai para o Sul, que passou de 8,5% no ano passado para 17% neste Dia dos Pais. Já as regiões Nordeste e Centro-oeste tiveram queda na representatividade, caindo de 18,5% para 13% no caso do Nordeste, e de 9,3% para 6% no Centro-oeste.

Como o prazo de entrega é um fator sensível aos consumidores, muita gente antecipou a procura por ofertas, aumentando o tráfego nos sites com quase um mês de antecedência do evento. Como consequência, os dois maiores picos de vendas nos e-commerces aconteceram 27 e 20 dias antes do evento.

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Os desktops foram os dispositivos mais utilizados – especialmente durante os dias úteis da semana – com representatividade de 68% nas vendas, contra 32% do mobile. Porém, vale observar que, uma vez sendo acessíveis e estando sempre à mão dos consumidores, celulares e tablets vêm ganhando representatividade e registrando taxas de conversão maiores aos fins de semana.

Os clientes estão mais fiéis às lojas virtuais. 7,6% dos que fizeram uma compra no período de Dia dos Pais deste ano já tinham comprado no mesmo virtualmente durante o evento do ano passado. Isso representa um crescimento de 46% na taxa de recompra, que em 2019 ficou em 5,2%, sendo um retorno positivo às estratégias de retenção e fidelização colocadas em prática pelas marcas.

O levantamento mostra, contudo, que o crescimento nas vendas virtuais, incentivado pela sazonalidade, implicou também num aumento de 36% o número de pedidos fraudulentos, quando comparados os períodos equivalentes de 2019 e 2020.

Outro estudo, da Neotrust/Compre & Confie, mostra que o varejo digital mais uma vez se prova a opção favorita dos brasileiros ao consumir durante a pandemia. Dessa vez, o auge do varejo eletrônico pôde ser comprovado no dia dos pais: a data movimentou R$ 5,4 bilhões para o comércio digital, crescimento nominal de 95,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os dados foram apurados entre os dias 25 de julho e 8 de agosto. De acordo com a análise da companhia, o montante é resultado da maior quantidade de compras feitas pela internet nesse período. Ao todo, foram 13,3 milhões, aumento de 89,4% em relação ao mesmo intervalo de tempo em 2019.

O tíquete médio registrado este ano foi de R$ 403,80, valor 3,2% superior ao registrado no ano passado. Em relação ao perfil dos compradores, a companhia mostra que os consumidores de 36 a 50 anos foram os que mais fizeram compras pela internet no período (responderam por 36% de todos os pedidos realizados). Em seguida, estão os de 26 a 35 anos (31,4%) e, nas últimas posições, estão tanto os mais jovens quanto os mais velhos: consumidores de até 25 anos e os com mais de 51 anos responderam por igual porcentagem de volume de compras (16,3% cada).

As categorias mais compradas em volume durante o período foram: moda e acessórios, beleza e perfumaria e esporte e lazer. Já as que mais movimentaram o faturamento foram telefonia, eletrodomésticos e moda e acessórios.

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