Os países-membros do Sistema Global de Preferências Comerciais entre Países em Desenvolvimento (SGPC, ou GSTP na sigla em inglês, mais conhecida) respondem por 20,5% das importações globais de bens – cerca de US$ 5 trilhões em demanda, em um mercado combinado de US$ 18 trilhões.
O GSTP, criado pelo bloco de nações em desenvolvimento do G77 no âmbito da Unctad (órgão das Nações Unidas para comércio e desenvolvimento), visa aumentar o comércio Sul-Sul por meio de reduções tarifárias preferenciais, incluindo medidas não tarifárias e negociações de acordos setoriais.
O acordo está em vigor desde 1989, abrangendo 42 países em desenvolvimento na África, Ásia e América Latina. O Brasil faz parte, com adesão do Mercosul em bloco. Também integram, entre outros: Argélia, Bolívia, Chile, Cuba, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Equador, Egito, Índia, Indonésia, Irã, Malásia, México, Nigéria, Filipinas, Tailândia e Vietnã.
“Em resposta à crescente ameaça da imprevisibilidade da política comercial, é nossa responsabilidade coletiva usar todas as ferramentas disponíveis para construir previsibilidade, inclusão, resiliência e confiança no comércio”, afirmou na reunião do Comitê de Participantes, em setembro, Luz Maria de la Mora, diretora de comércio internacional e commodities da Unctad.
A Reunião Ministerial do GSTP está agendada para 22 de outubro, na Suíça, durante a 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad16), onde 195 Estados-membros se reunirão para reimaginar um caminho mais amplo para o desenvolvimento por meio de facilitadores-chave, incluindo o comércio. O GSTP também estará em destaque no Fórum de Cooperação Sul-Sul, em 23 de outubro.
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Rápidas
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