Países pobres terão 120 milhões de exames de Covid-19 a US$ 5

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Cerca de 120 milhões de exames de diagnóstico rápido do novo coronavírus serão disponibilizados em países de baixa e média renda a um preço máximo de US$ 5 por unidade, informou ontem a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que os fabricantes Abbott e SD Biosensor acertaram com a Fundação Bill & Melinda Gates "disponibilizar 120 milhões desses novos exames de diagnóstico de Covid-19, altamente portáveis, fáceis de usar e rápidos, ao longo de um período de seis meses".

Ele afirmou que atualmente os exames estão com preço máximo de US$ 5 cada, mas que devem se tornar mais baratos.

"Isso permitirá a ampliação dos exames, particularmente em áreas difíceis de alcançar que não têm instalações laboratoriais ou profissionais de saúde treinados suficientemente para realizar esses exames. Isso é um acréscimo vital para a capacidade de realização de exames, especialmente importante em áreas de alta transmissão", disse.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, pressionado por sua condução da pandemia, anunciou que o Governo Federal irá enviar 150 milhões de testes rápidos para os estados norte-americanos, para a reabertura das escolas e para garantir a segurança em centros para idosos.

Trump afirmou que 50 milhões de testes serão direcionados às "comunidades mais vulneráveis", incluindo asilos, instituições de repouso, e de cuidados sanitários e mentais. Quase um milhão será enviado a faculdades e universidades de maioria historicamente negra e faculdades de povos indígenas.

Segundo o presidente, 100 milhões de testes serão concedidos a estados e territórios para "apoiar as iniciativas de reabertura de suas economias e escolas o mais rápido possível". Trump informou ainda que nesta semana 6,5 milhões de testes já serão enviados, e o restante nas semanas seguintes.

Nove em cada 10 pacientes com novo coronavírus relataram ter experimentado efeitos colaterais como fadiga, perda do olfato ou paladar e distúrbios psicológicos depois de se recuperarem da doença, de acordo com um estudo preliminar sul-coreano.

A pesquisa ocorre no momento em que o número global de mortes pela Covid-19 ultrapassou 1 milhão nesta terça-feira.

Em uma pesquisa virtual com 965 pacientes recuperados da infecção, 879 pessoas, o equivalente a 91,1%, responderam que estavam sofrendo pelo menos um efeito colateral da doença, disse Kwon Jun-wook, autoridade da Agência de Prevenção e Controle de Doenças da Coreia (KDCA).

Fadiga foi o efeito colateral mais comum, registrado em 26,2% dos participantes da pesquisa, seguido pela dificuldade de concentração, que se manifestou em 24,6% das pessoas, disse Kwon.

Outros efeitos colaterais incluíram efeitos psicológicos ou mentais e perda do paladar ou do olfato.

Kim Shin-woo, professor de Medicina Interna da Escola de Medicina da Universidade Nacional Kyungpook em Daegu, buscou comentários de 5.762 pacientes recuperados na Coreia do Sul e 16,7% deles participaram da pesquisa, afirmou Kwon.

A Coreia do Sul também está conduzindo para o próximo ano um estudo separado com cerca de 16 organizações médicas sobre complicações potenciais da doença por meio de uma análise detalhada envolvendo tomografias em pacientes recuperados, disse Kwon em coletiva de imprensa O país registrou 38 novas infecções até a meia-noite de ontem, elevando a contagem nacional para 23.699 casos, com 407 mortes.

 

Com informações da Agência Brasil, citando a Reuters

 

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