A 147ª Pesquisa de Opinião da Confederação Nacional do Transporte, realizada em parceria com o Instituto MDA, de 21 a 24 de outubro de 2020, mostra os índices de popularidade do governo e pessoal do presidente Jair Bolsonaro e traz uma comparação com a atuação dos governos anteriores. O levantamento, realizado em todo o Brasil, traz também a percepção da população sobre a pandemia da Covid-19 e questões relacionadas a economia, como o auxílio emergencial, preço dos produtos e serviços e renda mensal. Além disso, apresenta dados sobre as eleições municipais, a Operação Lava Jato e o interesse da população em questões políticas.
Foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Segundo o estudo, quando questionados sobre o Governo Bolsonaro, 41,2% avaliaram positivamente (ótimo + bom); 30,3%, regular; e 27,2%, disseram ter avaliação negativa (ruim + péssimo). Não souberam opinar ou não responderam: 1,3%
O desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro teve aprovação de 52,0% e desaprovação de 43,2%. Não souberam opinar ou não responderam: 4,8%.
Além disso, quando a pergunta era sobre a avaliação do seu governador, só 6,8% acharam ótimo; 25,2%, bom; 35,1%, regular; 10,2%, ruim; e 18,9%, péssimo.
Sobre os prefeitos, estão sendo ótimos para 11,5%; bons, para 28,4%; regulares, para 27,2%; ruins, para 10,1%; e péssimos, para 21,5%.
Para os próximos seis meses, a expectativa de emprego é de que vai melhorar para 36,0%; vai piorar para 30,1%; e vai ficar igual para 31,1%. Para igual período futuro, a renda mensal vai aumentar para 26,5%; vai diminuir para 20,7%; e vai ficar igualpara 50,2%. Além disso, 31,8% acham que a saúde vai melhorar em seis meses; 27,2%, que vai piorar; e 38,7%, que vai ficar igual. Já a educação vai melhorar para 29,8%; vai piorar para 28,1%; e vai ficar igual para 39,4%. A segurança pública vai melhorar para 26,4%; vai piorar para 27,1%; e vai ficar igual para 44,0%.
Na comparação com governos anteriores, 41,4% disseram que já perceberam melhorias no governo de Jair Bolsonaro em relação aos governos anteriores. Para 30,4%, continua de forma semelhante aos governos anteriores e 26,2% percebem pioras em relação aos governos anteriores.
Quando o assunto é economia, 42,1% afirmam que a renda média mensal hoje diminuiu em relação ao início da pandemia; 47,5%, afirmam que ela permanece igual. Para 10,1%, a renda aumentou; 41,9% receberam o auxílio emergencial; 58,1% não receberam. Para 79,0%, o auxílio emergencial é muito importante para a população e a economia brasileira; 16,9% consideram que o auxílio tem importância moderada; 3%, acreditam que é pouco importante. Para 0,8%, ele não tem importância. Sobre a duração do pagamento do auxílio, 72,2% afirmam que deve continuar por mais alguns meses; 21,2%, acreditam que deve ser encerrado em dezembro. Para 4,7%, o pagamento deveria ter sido encerrado antes. 4,0% acreditam que a retomada da economia no Brasil deve acontecer ainda em 2020; 18,6%, responderam que no 1º semestre de 2021; 30,6% no 2º semestre de 2021; 41,0%, de 2022 em diante.
Para 90,9%, os preços dos produtos estão aumentando muito; para 7,2% estão aumentando pouco; para 1,4%, não estão aumentando; para 0,4% estão diminuindo.
Produtos que mais tiveram aumento nos últimos meses: alimentos e bebidas: 95,6%; contas mensais (água, luz, gás, internet, TV a cabo): 40,6%; combustível: 17,8%.
Sobre a preferência política, 27,7% se declaram de direita; 4,3% de centro-direita; 17,1% de centro; 2,7% de centro-esquerda; 11,0% de esquerda.
Em relação ao grau de interesse em política, 12,8% afirmam ter interesse elevado; 33,4% interesse moderado; 21,7% interesse baixo; e 31,6% nenhum interesse.
Consultados sobre a isenção da mídia ao noticiar fatos da política no Brasil, 38,2% consideram que a mídia não é isenta; 38,2%, isenta em alguns momentos;
17,9% consideram que ela é sempre isenta.
Sobre um possível encerramento da Operação Lava Jato, 84,0% a consideram como importante e que deve continuar, enquanto 10,9% avaliam que já pode ser encerrada porque ela já fez o que era necessário.
Em relação à percepção da corrupção nos últimos dois anos, 39,3% acreditam que aumentou; 36,6% que permaneceu igual; 21,7%, que ela reduziu.
Sobre eleições, 76,6% afirmam que vão votar no dia da eleição; 5,9%, afirmam que não vão votar; 64,9% afirmam se lembrar do candidato no qual votou nas eleições municipais de 2016; 23,1% não se lembram.
Quando perguntados que áreas que o prefeito eleito deve priorizar: 86,6% disseram saúde; 62,6%, educação; e 46,7%, geração de empregos.
Principais características dos candidatos que o entrevistado levará em consideração nesta eleição: honestidade: 64,2%; novas propostas para a cidade: 50,9%; trajetória de vida: 23,4%.
Grau de conhecimento sobre os candidatos a prefeito: 24,6% conhecem bastante; 34,1% conhecem mais ou menos; 26,6% conhecem pouco; 14,6% conhecem nada. 20,5% têm muito interesse nas eleições deste ano; 33,7%, interesse médio; 25,3% têm pouco interesse; 20,2%, nenhum interesse.
Sobre como os entrevistados têm buscado informações sobre os candidatos a prefeito e vereador: conversas pessoais com amigos e parentes: 25,7%; redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter): 23,5%; e horário eleitoral de rádio e TV: 22,1%.
Fatores que influenciam na decisão do voto: próprias convicções políticas: 66,5%; propostas defendidas pelos candidatos em programas eleitorais, debates e outros lugares: 45,3%; amigos, colegas e familiares: 21,3%.