A 13ª Pesquisa Indicador Nacional de Atividade da Micro e Pequena Indústria do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi)/Datafolha, revela uma perspectiva multifacetada do cenário econômico durante o mês de maio com foco também nas tragédias do Rio Grande do Sul. Em seguida, a pesquisa mostra aspectos econômicos do último bimestre e analisa futuro das MPI’s.
Ao analisar o índice de satisfação das MPI’s nacional, o valor aumentou e chegou ao mesmo patamar dessa época no ano passado, aos 121 pontos. A região mais satisfeita com as MPI’s é o nordeste com 126 pontos, indo contrário ao Município de São Paulo, que registrou 115 pontos. No entanto, ao se analisar os componentes desagregados, a avaliação da empresa segue sendo a mais positiva com 139 pontos. Ao analisar individualmente cada componente, a região mais satisfeita com avaliação da empresa é o Sul com 144 pontos e segue sendo a mais satisfeita quando o assunto é faturamento com 120 pontos.
Em relação às expectativas de capital de giro, o cenário é pessimista, alcançando o pior resultado já registrado pelo Indicador Nacional de Atividade da Micro e Pequena Indústria Simpi/Datafolha com 53% das MPI’s com capital de giro insuficiente. O cenário se torna mais discrepante quando apenas 8% das empresas entrevistadas garantem um capital de giro mais que suficiente. Com relação à procura de meios para garantir capital de giro às MPI’s, o cenário se torna preocupante para a saúde financeira das empresas e dos empresários, isso porque, 14% utilizaram cheque especial, seguidos por uma procura intensa de empréstimo pessoal com 11%. As pequenas indústrias são as maiores responsáveis pelo aumento do uso do cheque especial, com 27% das empresas utilizando.
Segundo o estudo, mais de 90% das MPI’s mostram uma preocupação envolvendo a economia brasileira, principalmente o aumento na inflação do país. Além desses pontos, a cadeia de fornecedores e a oferta de produtos e serviços, também são outros aspectos que se tornam preocupantes para as MPI’s chegando a mais de 80%.
Ao analisar os aspectos nas regiões do país, o Sul segue em último lugar com 50% das MPI’s acreditando que a oferta de produtores terá uma grande mudança na economia do país e em primeiro lugar o Nordeste, com 58%. No entanto, quando analisados os dados do Rio Grande do Sul pela região percebe-se que o principal fornecedor e cliente das MPI’s que estão localizadas na região e por isso, são os mais afetados pela chuva, já que 47% das MPI’s são responsáveis por um giro da economia interna. Ainda assim, 59% das indústrias seguem sem ser afetadas diretamente pelas chuvas.
Ainda segundo o levantamento, as indústrias se mostram bastantes despreparadas para tragédias envolvendo enchentes, secas e calor extremo. Os dados da pesquisa mostram que para enchentes e alagamentos 33% das MPI’s não se sentem preparadas, assim como 24% para situações de calor extremo e 29% para secas.
A coleta de dados ocorreu entre os dias 13 e 29 de maio de 2024, foram realizadas 712 entrevistas.
A partir desta quarta-feira, as instituições financeiras parceiras do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) farão as primeiras contratações de crédito com pessoas jurídicas de direito privado de todos os portes, incluindo cooperativas, produtores rurais, transportadores autônomos de carga e empresários individuais do Rio Grande do Sul. As linhas de crédito tem valor total de R$ 15 bilhões.
Os créditos serão dirigidos àqueles com negócios em áreas efetivamente atingidas pelos eventos climáticos extremos e que tenham sofrido perdas materiais, conforme delimitação georreferenciada realizada pela Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência (Dataprev), conforme portaria do Ministério da Fazenda de 4 de julho deste ano.
O Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul tem como finalidade viabilizar a manutenção da capacidade produtiva, o emprego e a renda para empreendimentos afetados pelos fenômenos climáticos.
São oferecidas três linhas de crédito: financiamento à aquisição de máquinas e equipamentos para recompor a capacidade produtiva; investimento e reconstrução, para financiamento a projetos de investimento, como construção ou reforma de fábricas, galpões, armazéns, estabelecimentos comerciais, e capital de giro, para apoio financeiro às necessidades imediatas, como pagamento da folha e de fornecedores, recomposição de estoques e demais gastos para a manutenção e retomada das atividades.
A linha Máquinas e Equipamentos tem taxa de juros de até 0,6% ao mês, prazo de pagamento de até cinco anos, com até um ano de carência, e valor máximo de crédito por cliente de até R$ 300 milhões. Na linha Investimento e Reconstrução, a taxa de juros é de até 0,6% ao mês, com prazo de pagamento até 10 anos, com até dois de carência, e valor máximo de crédito por cliente de até R$ 300 milhões. E na linha Capital de Giro, a taxa de juros é de até 0,9% ao mês, o prazo de pagamento de até cinco anos, com até um de carência, e o valor máximo de crédito por cliente de até R$ 400 milhões.
Com informações da Agência Brasil
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