Parecer sobre a PEC 110 no radar dos investidores

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Congresso Nacional (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Congresso Nacional (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Nesta terça-feira temos destaque para a divulgação da produção industrial de agosto, bem como outros índices dos gerentes de compras (PMI) do Brasil, Europa e EUA. Temos também o parecer do senador Roberto Rocha (PSDB-MA) sobre a PEC 110, que tem como objetivo a simplificação de impostos sobre consumo, o que faz parte da reforma tributária. Com o cenário externo melhorando seu humor, podemos experimentar melhor nos mercados locais também, contudo há fatores que ainda são monitorados com cautela pelos investidores, como a inclusão de jabutis na Medida Provisória da crise hídrica, a questão sobre o pagamento dos precatórios até o final de 2022, a reforma do IR, o Auxílio Brasil, a extensão do auxílio emergencial, além de ruídos após a divulgação da notícia de que Paulo Guedes e Roberto Campos Neto, ministro da economia e presidente do Banco Central respectivamente, possuem empresas offshores em paraísos fiscais. O contrato futuro de índice Bovespa com vencimento em outubro de 2021 era negociado em alta de 0,61% às 9h04 desta terça-feira, enquanto o dólar comercial negociava em baixa de 0,10% neste mesmo horário.

No mercado externo, as atenções ficam voltadas para a entrevista da secretária do Tesouro, Janet Yellen, sobre o teto de dívida, e o discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE). Em Nova Iorque os índices futuros são negociados em alta nesta manhã, após um dia de forte queda, com PMIs e balança comercial sendo aguardados por investidores, além de comentários de dirigentes do Federal Reserve. Às 7h22, no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,34%, enquanto o S&P 500 avançava 0,36% e o Nasdaq tinha ganho de 0,41%. O rendimento da T-note de 10 anos subia para 1,495%, de 1,488%, enquanto a T-note de dois anos subia para 0,281%, de 0,273%, e o do T-bond de 30 anos tinha alta para 2,054%, de 2,052%. O DXY subia 0,18%, a 93,941 pontos, de 93,776 pontos no fim da tarde de ontem. Na Europa o cenário também é positivo, com as principais Bolsas subindo nesta manhã, indicando possível recuperação de perdas recentes. Às 7h20, a Bolsa de Londres subia 0,69%, a de Paris avançava 0,79% e a de Frankfurt se valorizava 0,41%. O euro caía para US$ 1,1601, de US$ 1,1622 no fim da tarde de ontem e a libra estava em US$ 1,3616, de US$ 1,3613. Na Ásia as Bolsas fecharam sem direção única, porém muitas delas foram afetadas pelas perdas de Nova Iorque no dia de ontem. Em Tóquio, o índice japonês Nikkei caiu 2,19%, enquanto o sul-coreano Kospi voltou de um feriado com queda de 1,89%. Na Oceania, o australiano S&P/ASX 200 recuou 0,41% em Sydney. Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,28% graças a petrolíferas como a PetroChina. Na China continental, os mercados seguem fechados em razão do feriado da Semana Dourada. Às 7h19, o dólar subia para 111,18 ienes, de 110,94 ienes o fim da tarde de ontem.

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Yuri Pasini

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Trader Mesa Câmbio do Travelex Bank

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