Partido da Liberdade da Áustria ameaça Bruxelas com plebiscito para deixar UE

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O partido nacionalista de direita – Partido da Liberdade da Áustria – exigiu de Bruxelas a ampliação das competências dos governos nacionais.
Segundo a deputada Barbara Kappel, que representa o partido no Parlamento Europeu, se isso não ocorrer, seu país poderá realizar um plebiscito para decidir sobre a permanência na União Europeia (UE), informou hoje o jornal russo “Izvestia”.
“A posição do nosso partido é extremamente clara. É necessário reformar a estrutura da União Europeia. Em primeiro lugar, isso se refere aos assuntos relacionados à segurança externa, ao combate ao terrorismo e à transparência das decisões tomadas. Agora, Bruxelas precisas dedicar todos os esforços para a modificação dos princípios fundamentais do bloco, em vez de reformatar a política externa. Se isso não for feito, ou tiver início o processo de integração da Turquia na União Europeia, a Áustria realizará um plebiscito, análogo ao do da Grã-Bretanha”, acrescentou o jornal, citando as palavras de Kappel.
Na sexta-feira passada, o Tribunal Constitucional da Áustria revogou os resultados das eleições presidenciais, após recurso apresentado por representantes do Partido da Liberdade, O partido contestou os resultados das votações, segundo as quais o seu candidato de extrema direita perdeu por uma margem mínima. De acordo com a Justiça, o segundo turno das eleições presidenciais será realizado novamente. A nova data das eleições deve ser anunciada hoje.

Macri vai a Bruxelas e quer Argentina mais próxima do bloco
Em meio a esforços da Argentina para se aproximar da UE, o presidente Mauricio Macri foi recebido ontem pela chefe da Diplomacia do bloco, a italiana Federica Mogherini, em Bruxelas, na Bélgica.
Segundo a diplomata, a reunião foi “excelente e durou mais que o esperado”. Após destacar os passos “positivos e concretos” no âmbito da cooperação entre Buenos Aires e Bruxelas, Mogherini assegurou que isso não é fruto do acaso, mas resultado de sete meses de dedicação e esforço para renovar os laços bilaterais.
– É a primeira visita de um presidente argentino em quase 20 anos – acrescentou.
Mogherini destacou ainda o papel-chave de Buenos Aires para o avanço das negociações com o Mercosul e também comentou a intenção do Banco Europeu de Investimentos de retomar suas atividades na Argentina.
Desde que assumiu o poder, em dezembro, Macri tem tentado se aproximar da UE, a fim de fechar um acordo de livre comércio entre o bloco europeu e o Mercosul, travado anteriormente por exigências do governo de Cristina Kirchner, assim como dos EUA. No âmbito das tentativas, Macri já recebeu os líderes da Itália, Matteo Renzi, e da França, François Hollande, no começo do ano, além do norte-americano, Barack Obama, que realizou uma visita histórica, após anos de tensão com o governo de Cristina Kirchner.

China otimista com comércio sino-europeu apesar do “Brexit”
A China está otimista com os laços comerciais sino-europeus apesar da votação sobre a saída da Grã-Bretanha da União Europeia, disse na terça-feira o porta-voz do Ministério do Comércio.
A pasta trabalhará com a Europa e a Grã-Bretanha para fortalecer as cooperações e respeitará o plebiscito, afirmou Shen Danyang.
A União Europeia é o maior parceiro comercial e um importante parceiro de investimento da China, e a Grã-Bretanha é o segundo maior parceiro comercial da China dentro do bloco.
Shen disse que a decisão agravou os problemas no mercado financeiro do mundo a curto prazo, trazendo incertezas às empresas chinesas e aos investimentos delas no exterior, “mas acreditamos que os impactos direitos são limitados”.
A longo prazo, o ambiente de investimento internacional vai se estabilizar com novas oportunidades de investimento, de acordo com o porta-voz.

Com informações da Agência Brasil, citando a Ansa e a Sputnik; e da Agência Xinhua

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