O mercado amanhece nesta sexta-feira com as atenções se voltam para o relatório de empregos (payroll) dos EUA de julho, que deverá direcionar os mercados globais nesta manhã. Além disso, em cenário de temores globais sobre possível recessão global, investidores olham também para falas de Thomas Barkin, presidente do Fed de Richmond. Na agenda econômica local, os destaques ficam para o IGP-DI de julho, indicador de inflação, e os dados de produção e vendas de veículos.
Por aqui, os negócios devem ser norteados pela reação global ao payroll americano, porém a divulgação do IGP-DI de julho também poderá movimentar os mercados, principalmente o de juros, que olhará também para a alta marginal nos juros das treasuries. No câmbio, é esperado que o real fique pressionado em função do dólar ganhando força contra moedas emergentes e ligadas a commodities, bem como contra seus principais pares.
Lá fora, os contratos futuros de petróleo operam em queda, com alta volatilidade, dando sequência aos fortes prejuízos das últimas duas sessões, motivados pela preocupação global com possível recessão, o que comprometeria a demanda pela commodity. Em Nova Iorque, os índices futuros acionários operam mistos, ao passo que tanto os rendimentos das treasuries quanto o índice DXY, que relaciona o dólar com as seis principais divisas, sobem. Investidores aguardam o payroll e o discurso de um dos dirigentes do Fed. Na Europa as principais Bolsas caem marginalmente após divulgação de dados de produção industrial na Alemanha virem pouco acima do esperado. Já na Ásia, as Bolsas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, com mercado também aguardando o payroll americano e repercutindo a redução das tensões geopolíticas entre EUA e China, com o fim da viagem de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos EUA, a Taiwan, que foi vista pela China como provocação americana.
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Travelex
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