O general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, afirmou a oficiais do Comando do Exército que não irá para a reserva antes da CPI da Covid terminar. Segundo a jornalista Carla Araújo, do UOL, ele disse aos colegas da corporação que pretende responder no prazo o formulário do procedimento disciplinar, que daria suas razões para estar no ato político de apoio a Jair Bolsonaro, infringindo regras militares e sanitárias, mas que não poderia agora ir para a reserva, por ter sido reconvocado para depor na CPI da Covid.
Pazuello afirmou que se sente mais seguro ao estar respaldado pelo cargo de general da ativa para enfrentar os senadores, diz a jornalista. A resposta não agradou ao comando do Exército e uma grande parte da cúpula da instituição segue defendendo uma “punição exemplar” contra o general Pazuello, para inibir carta-branca aos “soldados, tenentes e coronéis” de participarem de atos políticos.
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