Pedido o impeachment de Trump

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No mesmo dia em que na reunião de alto-nível da 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmava que a segurança do seu país foi comprometida pela ameaça representada pelo Irã e alertava que este país interrompa o que chamou “sua agressão aos aliados de Washington no Oriente Médio”, o presidente Donald Trump era informado, nesta terça-feira, de um processo impeachment por ações que “violaram seriamente a Constituição”, segundo a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelos.

Na noite de segunda-feira na edição digital do The Washington Post questionado que se Trump pediu ao presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, que investigasse o filho Joe Biden, se estaria diante de “uma flagrante e inaceitável violação da lei”. As notícias foram divulgadas horas antes por várias mídias norte-americanas. Na mesma tarde, o presidente republicano havia anunciado seu desejo de tornar pública a polêmica conversa telefônica travada com o presidente da Ucrânia, Volodímir Zelenski, em julho passado e que está na origem do escândalo político que resultou no anúncio de Pelosi.

O último caso de impeachment de presidente nos EUA foi com Richard Nixon, em l974, que ficou conhecido como Watergate. O comitê do Partido Democrata foi invadido por espiões por orientação dos republicanos.

 

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Uso do poder

 

Na ONU o presidente dos Estados Unidos disse que o mundo enfrenta a “divisão essencial” que vem marcando a história “entre os que pensam que controlam e estão iludidos ao pensar que estão destinados a governar” e outros que defendem que podem dirigir seus os próprios destinos. Disse que os EUA gastaram US$ 3,5 trilhões para reerguer o exército sendo ainda “a nação mais poderosa do mundo”, ressalvando que sua expectativa é que “não seja usado esse poder”.

No seu discurso, Trump disse que “o globalismo exerceu uma influência religiosa sobre os líderes anteriores, fazendo com que eles ignorassem seus próprios interesses nacionais. Esses dias acabaram.” Reiterou que o “futuro não pertence aos globalistas. O futuro pertence aos patriotas”.

Sobre a situação com Teerã, o líder norte-americano declarou que “enquanto o comportamento ameaçador continuar, as sanções não serão levantadas.” Trump destacou que os EUA “não buscam conflitos com nenhuma outra nação.” Ele afirmou que seu país deseja “paz, cooperação e ganho mútuo com todos”. Mas sublinhou que não deixará de “defender os interesses da América.”

 

China

 

Trump disse que a disputa comercial com a China continuaria e pediu ainda ao país que “respeite os manifestantes de Hong Kong”. O apelo feito à Coreia do Norte é que siga o caminho da desnuclearização. Ele destacou a expectativa de alcançar um acordo comercial que considerou “magnífico” com o Reino Unido após o Brexit.

O discurso abordou ainda a situação venezuelana, onde apelou ao líder venezuelano Nicolas Maduro que se “quer paz ame sua nação”. Para Trump, “líderes sábios sempre colocam o bem de seu próprio povo e seu próprio país em primeiro lugar.”

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