Peixes de cultivo: R$ 8 bi com a venda de 841 mil toneladas em 2021

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O Brasil produziu no ano passado 841.005 toneladas de peixes de cultivo (tilápia, peixes nativos e outras espécies), com receita de cerca de R$ 8 bilhões. Esse resultado representa crescimento de 4,7% sobre a produção de 2020 (802.930 t). Em seis anos, esse mercado acumulou um aumento de 45,4%, segundo levantamento da Associação Brasileira da Piscicultura (PEIXE BR).

Para fomentar ainda mais a cadeia da produção de peixes cultivados no país, será realizada a 19ª edição, “Semana do Pescado”, no período de 1 a 15 de setembro, em todas as regiões do Brasil. O evento considerado pelo varejo “segunda quaresma” visa aumento do consumo de produtos da pesca e da aquicultura; atividades que envolvem milhares de pessoas em todo país. A expectativa é o aquecimento do setor e atrair novos negócios.

Criada pelo extinto Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), campanha incentiva consumo de pescado, rico em nutrientes, como forte aliado para saúde, tendo impacto direto na economia brasileira. Na última edição da “Semana do Pescado”, segmento alcançou 30% de aumento no consumo em relação à edição de 2020.

Semana do Pescado deste ano pretende ser a maior, alcançando 100% dos estados brasileiros, com engajamento mais forte do setor varejista, além de incentivar produto no cardápio escolar, pois temos grande mercado com mais de 40 milhões de alunos”, comenta Altemir Gregolin, Ex Ministro da Pesca, presidente do IFC Brasil, e membro da Coordenação Nacional do evento.

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Durante o evento, setores produtivos se unirão na ampliação da oferta de pescado. A Organização da “Semana do Pescado” proporciona diversas ações de impulsionamento junto às indústrias, supermercados, restaurantes, feiras livres e outros pontos de venda no atacado e varejo, com eventos gastronômicos e afins para possibilitar maior acesso da população.

O Estado do Paraná é o líder nacional de produção de peixes, com 172.000 toneladas em 2020 contra 154.200 toneladas no ano anterior. Um dos grandes destaques novamente é a tilápia, que cresceu 11,50% no estado. Uma explicação para estes excelentes resultados é o desempenho cooperativista, com incentivos à produção.

O bom desempenho dos peixes nativos coloca Rondônia em terceiro lugar, mesmo tendo recuado 4,80% em 2020. O volume (65.500 toneladas) ainda é bem acima do quarto colocado que é Santa Catarina, cuja produção cresceu 3% e atingiu 51.700 toneladas. Já São Paulo está na segunda posição, com crescimento de 6,90% em 2020 e o que explica esse avanço é a regulamentação ambiental nos últimos dois anos, além de ser um grande centro consumidor, o que atrai investimentos.

No Maranhão, quinto maior produtor de peixes em 2020, o crescimento foi de 6% e alcançou 47.700 toneladas no ano, com aumento da produção de pangasius. Minas Gerais se manteve na sétima posição do ranking de estados produtores, com aumento de 14,80% na produção (44.300 toneladas). Mato Grosso do Sul também ficou estável (8ª posição), com crescimento de 8,70% na produção (32.390 toneladas).

Além disso, houve inversão de posição também nos 9º e 10º lugares. A Bahia superou Goiás e ficou em 9º, com 30.270 toneladas (+ 5,80%). A produção de Goiás manteve-se estável no ano, com sutil aumento de 0,20% (30.062 toneladas).

A Abipesca, principal representante do setor de pescado no Brasil, processa mais de 400 espécies de pescado, com mais 10 mil trabalhadores empregados diretamente no setor, além de 6 mil indiretamente. São mais de US$ 400 milhões exportados anualmente, com crescimento de 10% na taxa anual de exportações. O ProBrasil possibilitará diálogo, criação de políticas públicas e união entre as classes para decisões comuns, dinamizando a oferta de alimentos no mundo.

Comissão coordenadora

Membros da Coordenação Nacional do evento em 2022: Altemir Gregolin (ex-ministro da aquicultura e pesca, e presidente do IFC Brasil); André Medeiros (médico veterinário com mestrado e doutorado em qualidade de pescado e assessor na SEDEERI); Manuela Ornelas (empresária, proprietária da peixaria Divina Providência, no Rio de Janeiro, e especialista em comunicação B2C); Thamires Quinhões (diretora executiva da Associação Brasileira de Fomento ao Pescado – ABRAPES); Roberto Imai (presidente do Sindicato da Indústria da Pesca, no Estado de São Paulo – SIPESP); e Francisco Hidalgo Farina (presidente da Comissão Nacional de Aquicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNA).

Patrocinadores

SIPESP (Sindicato da Indústria de Pesca no Estado de São Paulo), Seafood From Norway, Noronha Pescados, Kanemar Com. Exterior Ltda, Francal Feiras, ROBINSON CRUSOE, ACRIPAR (Associação de Criadores de Peixes do Estado de Rondônia), ABIPESCA (Associação Brasileira das Indústrias dos Pescados), Seara Alimentos Ltda, Radionaval Eletrônica Naval, Nordsee Comercial Importadora e Exportadora, Frescatto Company, Ecil Tranding, Camil Alimentos, ABRAPES (Associação Brasileira de Fomento ao Pescado), ABCC (Associação Brasileira de Criadores de Camarão), Costa Sul, Tilabras Aquacultura Ltda, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Brazilian Fish e Cermaq Chile S.A.

Apoiadores

ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal), Mulheres Aquicultura Br, Revista Higiene Alimentar, Verakis, ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), ACAQ (Associação Catarinense de Aquicultura), AQUACERTI (Certificação de Aquicultura Sustentável), Engpesc Rádio Web, AQUIPAR (Associação dos Aquicultores do Município de Gaspar), Peixaria Divina Providência, SAPERJ (Sindicato dos Armadores de Pesca do Estado do Rio de Janeiro), VERUM – Assuntos Regulatórios, ABRASEL (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), CEDEMAR (Comissão Estadual de Desenvolvimento da Economia do Mar), Centro Oeste Farm News, SEDEERI (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais do Estado do Rio de Janeiro), G.E.P. PESC, Universidade Federal de Minas Gerais – Escola de Veterinária, Portal E-Food, Universidade Federal do Paraná, Universidade Santa Úrsula, Dupeixe Plataforma para negócios com Pescados, Bacalhau BomPORTO, CONEPE (Coletivo Nacional da Pesca e Aquicultura), SINDIPI (Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região), IFC (Internacional Fish Congress & Fish Expo Brasil), MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária), Fazenda Dona Branca, Mercado de Peixe São Pedro Niterói, Santuário do Cristo Redentor e Instituto de Pesca e Faculdade de Nutrição Emília de Jesus Ferreiro.

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