Pequenos negócios são 30% do PIB, mas produtividade é baixa

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Nas últimas três décadas, as micro e pequenas empresas (MPE) vêm desempenhando um papel cada vez mais estratégico na economia brasileira, e hoje já respondem por 30% do valor adicionado ao PIB do país. Isso é o que aponta o estudo “Participação das MPE na economia nacional e regional”, elaborado pelo Sebrae e Fundação Getúlio Varga (FGV). Em 1985, a participação das MPE alcançou 21% do PIB.

Segundo o estudo, a força das MPE é notada principalmente nas atividades de Comércio e Serviços (que juntas respondem por 23% dos 30% do PIB). A análise feita pelo Sebrae e FGV identificou que as MPE respondem por 53% do PIB dentro das atividades do comércio.

O estudo calculou a produtividade média da economia (divisão do valor adicionado pelo quantitativo de pessoal ocupado). As MPE apresentam produtividade mais baixa em relação às médias e grandes empresas. Enquanto os pequenos negócios geraram, em média, R$ 53 mil, as grandes empresas contribuíram, em média, com R$ 90 mil de valor adicionado por pessoa ocupada em 2017 (diferença de 41%). Apesar disso, o levantamento mostrou que MPE vêm elevando, aos poucos, sua produtividade (em 2014 a diferença de produtividade era de 47%).

Os pequenos negócios são responsáveis por mais da metade dos empregos formais no país, concentrados principalmente nas atividades de Comércio e de Serviços. As micro e pequenas empresas representavam, em 2017 (ano analisado pelo estudo), 66% dos empregos no Comércio, 48% nos Serviços e 43% na Indústria.

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De 2006 a 2019, as micro e pequenas empresas apresentaram um resultado positivo no saldo de geração de empregos formais, sendo responsáveis pela criação de cerca de 13,5 milhões de vagas de trabalho”, disse o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

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