Pesquisa do CGI.br indica maior presença de museus nas redes sociais

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A 3ª edição da TIC Cultura, pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) conduzida, entre fevereiro e agosto de 2020, pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) observou, em linha com estudos internacionais, uma mudança relevante na utilização da Internet por museus: a ampliação da presença desses equipamentos nas redes sociais. Ela chegou a 56% das instituições (frente a 48% em 2018), o que se refletiu em maiores proporções apresentadas em todas as atividades de relacionamento com o público nessas plataformas, como a divulgação de acervos, projetos ou serviços (49%).

A criação e a difusão de acervos digitais, no entanto, continuam sendo desafios para as instituições culturais brasileiras. Ainda que a digitalização de parte dos materiais tenha sido realizada por boa parte dos museus (68%), isso não correspondeu, necessariamente, à disponibilização do acervo em formato digital para o público (38%), sendo ainda menos comum sua disponibilização na Internet (25%). O acesso do público a esses materiais se dava majoritariamente na própria instituição (30%), e não remotamente por meios digitais, como em plataformas ou redes sociais (15%), site da instituição (13%) ou, ainda, repositórios de acervos digitais (12%).

A 3ª edição da TIC Cultura foi divulgada nesta quinta-feira (17), durante o Webinar “Pandemia e Digitalização da Cultura: Instituições e Públicos na Internet”, promovido pelo Cetic.br|NIC.br, que contou ainda com o lançamento do livro da pesquisa.

O levantamento teve por objetivo mapear a infraestrutura, o uso e a apropriação das TIC em equipamentos culturais brasileiros. A coleta dos dados foi realizada entre fevereiro e agosto de 2020 por meio de entrevistas telefônicas assistidas pelo computador.

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