O Itaú e o Bradesco são os bancos mais bem avaliados na categoria gestão de fundos de grandes gestores em uma pesquisa do Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP). Anualmente o Centro de Estudos divulga o Guia FGV de Fundos de Investimentos.
Nesta edição de 2023, a 24ª, o Itaú e o Bradesco são os mais bem avaliados, mas o total compreende 252 empresas gestoras, mais de R$ 1,75 trilhão em patrimônio líquido, e aproximadamente 11,7 milhões de cotistas dispersos nos públicos varejo, alta renda e atacado.
O estudo abarcou 1.650 fundos, sendo 1.500 fundos com histórico de 36 meses, que foram considerados para avaliação. Os fundos foram avaliados por critérios como Índice de Sharpe Generalizado, Índice de Aderência e Retorno, todos reconhecidos tanto pela academia como pelo mercado como os melhores indicadores de desempenho de produtos de investimentos.
Os fundos foram avaliados em quatro categorias distintas: Renda Fixa, Money Market, Ações e Multimercados; e de acordo com seu público-alvo: Atacado, Alta Renda e Varejo. Os gestores são divididos em três grupos: Grandes Gestores, Especialistas e de Nicho, basicamente a depender da sua presença nas diferentes categorias de fundos e seu patrimônio sob gestão. Os Grandes Gestores estão nas quatro categorias; os Especialistas de 2 a 4; e Nicho em 1 ou 2. Na opinião dos envolvidos no estudo, a forma como foi concebido garantiu “uma análise justa entre os diferentes participantes do mercado”.
Na análise de Grandes Gestores, na categoria de ações, as duas primeiras colocações, respectivamente, foram ocupadas pelo Bradesco e Itaú. Já em Multimercados, Itaú e Banco do Brasil assumem as lideranças. Na análise de Money Market, os dois primeiros, na ordem, são Santander e Bradesco. Na modalidade Especialistas, na avaliação geral, as duas melhores posições foram, respectivamente: SPX e Western. Na avaliação por Nicho, as duas melhores gestoras foram: Ibiuna e Valora.
Leia também:
‘Por analogia, o Drex se compara ao Open Finance’
Segundo Thiago Saldanha, CTO da Sinqia, você não vai ver o Drex, mas sim as operações desenvolvidas em cima da plataforma.
Falas de presidentes de Bancos Centrais é destaque da agenda econômica
Nos negócios locais, é esperado que alívio dos juros das treasuries e do dólar ante moedas pares do real beneficiem câmbio e curva de juros
Royalties: estados e municípios recebem R$ 1,14 bi dos contratos de partilha de petróleo e gás
Estados receberam cerca de R$ 489 milhões e os municípios R$ 651 milhões.
Captação líquida dos Fiagros atinge R$ 260,6 milhões em outubro
Montante é inferior ao registrado em setembro
Governança corporativa é tema de mesa redonda
Participantes de 20 países e representantes da CVM, B3 e OCDE
Economistas aprovados pela CAE defendem autonomia do BC
Plenário dá voto final na aprovação.