Petrobras armazena 28% do CO2 total mundial

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Bacia de Campos (foto divulgação Petrobras)
Bacia de Campos (foto divulgação Petrobras)

A Petrobras reinjetará 14,2 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) nos reservatórios do pré-sal da Bacia de Santos em 2024, o que representa 28% da capacidade mundial de armazenamento de CO2, informou a empresa nesta terça-feira.

Os dados fazem parte do último relatório do Global CCS Institute (GCCSI) e mostram que o programa de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) da petrolífera não é apenas pioneiro em águas ultraprofundas, mas também o maior em operação no mundo, considerando o volume de CO2 reinjetado a cada ano.

A Bacia de Santos é um campo de petróleo localizado no Oceano Atlântico, cerca de 300 quilômetros a sudeste do estado brasileiro de São Paulo (sudeste). Em 2023, a empresa brasileira reinjetará 13 milhões de toneladas de CO2, enquanto o volume acumulado entre 2008 e 2024 chegou a 67,9 milhões de toneladas.

“A estratégia que combina CCUS com Recuperação Aprimorada de Petróleo tem sido crucial para a Petrobras produzir petróleo com menores emissões por barril”, disse Renata Baruzzi, diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras.

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Segundo a Agência Xinhua, atualmente, operam no pré-sal da Bacia de Santos 22 plataformas flutuantes de produção, armazenamento e descarga, com infraestrutura equipada com sistemas de captura e reinjeção de CO2. O uso dessa tecnologia em águas muito profundas é uma inovação global que não apenas reduz as emissões, mas também otimiza a recuperação do petróleo bruto.

Já o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, afirmou que, com a entrada em operação das novas unidades de produção, “a expectativa é de um volume acumulado de 80 milhões de toneladas de CO2 reinjetado até o final de 2025”.

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