Petrobras defende política de preços adotada

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símbolo BR Petrobras (Foto: Tânia Rêgo/ABr)
Petrobras (Foto: Tânia Rêgo/ABr)

A política de preços adotada pela Petrobras para o mercado foi defendida pelo diretor executivo de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da estatal, Rafael Chaves, ao fazer uma análise do mercado de petróleo no Brasil e o mundo, durante o recente Fórum IBEF Oil, Gas & Energy 2022 – “ESG: Ressignificando o Setor de Óleo e Gás”. “Não podemos cair na tentação de praticar preços tabelados. A gente aprendeu isso no passado. Preços tabelados não funcionam”, advertiu.

Após lembrar que o país tem vocação para produzir biodiesel, óleos vegetais, biomassa, entre outras fontes, que garantam a sua eficiência energética, além de estimular a pesquisa e o desenvolvimento, reforçou que “o Brasil é o porto seguro do investimento”. Chaves ressaltou que a Petrobras entrega o produto com baixas emissões de carbono e atrai investimentos e que 80% da matriz elétrica brasileira é oriunda de energia renovável (bioeletricidade).

O fórum, que foi o primeiro encontro presencial realizado este ano pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Rio de Janeiro (Ibef-RJ), reuniu cerca de 400 pessoas, entre executivos e especialistas de diversas organizações brasileiras, no Centro de Convenção Hotel Prodigy Santos Dumont (Rio de Janeiro). Quatro painéis reuniram players e grandes nomes dos setores de petróleo, gás e energias renováveis e contou, também, com a presença do governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

No painel “Riscos e Desafios na Transição: Construindo o Futuro Atual”, o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Eberaldo de Almeida Neto, lembrou que o investimento das petrolíferas na transição está crescendo. “Há muitos projetos em desenvolvimento, como aqueles envolvendo o hidrogênio verde. Mas ainda é preciso resolver alguns entraves tecnológicos”, advertiu. Em sua análise, o Brasil vive uma situação singular em termos de emissões. Ele ressalta que o principal problema é o desmatamento ilegal de florestas e não o setor de energia, cuja emissão é de apenas 18% do total do país.

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Ao evitar o desmatamento, será possível abrir espaço para investimento no setor de energia. Há múltiplas oportunidades para isso – como em usinas eólicas, solar e a biomassa. A precificação de carbono ajudará nesse processo. Mas ainda há um dever de casa a ser feito. Cada país terá o seu ritmo”, argumentou Eberaldo. Para ele, o Brasil é o

segundo maior produtor de biodiesel do mundo e, por isso, está numa situação de vantagem em relação a outros países.

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