Em documento enviado nesta quinta-feira à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados, a Petrobras esclareceu que a retomada do controle da refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, está em fase de discussão interna e “uma vez tomada qualquer decisão de negócio sobre esta questão, os representantes dos empregados serão comunicados e participarão das discussões que tenham reflexo no dia a dia dos trabalhadores, respeitando os compromissos firmados sobre as premissas para retorno dos empregados transferidos”.
O comunicado é resultado de reunião que ocorreu nesta terça-feira (20), com representantes da FUP, Sindipetro Bahia e da Petrobras para discutir os rumos da reestatização da Rlam – atual Refinaria de Mataripe, controlada pelo fundo árabe Mubadala. A comitiva – composta pela coordenadora do Sindipetro-BA, Elizabete Sacramento, o diretor de Comunicação, Radiovaldo Costa, o assessor jurídico, Clériston Bulhões, e o coordenador da FUP, Deyvid Bacelar – foi recebida por representantes do departamento de Recursos Humanos da estatal, pelo gerente executivo de Refino, Marcos Jeber, e membros do gabinete da presidência da Petrobras.
Durante a reunião ficou evidente que a questão da reestatização da Rlam ainda está em fase de discussão interna na Petrobras, e que diversos trâmites e etapas técnicas precisam ser cumpridos antes da concretização do negócio. A empresa se comprometeu a informar ao Sindipetro-Ba e à FUP sobre cada uma dessas etapas à medida que elas avançarem. No encontro, foram analisados temas como o retorno dos petroleiros que foram transferidos para outras unidades da Petrobras depois da privatização da Rlam; e a situação dos atuais trabalhadores da Acelen.
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