Três médicos foram assassinados na madrugada desta quinta-feira na cidade do Rio de Janeiro. Uma quarta vítima do ataque a tiros ficou ferida e foi encaminhada ao hospital. Segundo a Polícia Militar, eles estavam em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, quando homens em um carro pararam no local e dispararam contra as vítimas.
Os quatro profissionais atuam fora do Rio de Janeiro e estavam na cidade para participar de um congresso internacional de cirurgia minimamente invasiva de tornozelo e pé.
A Polícia Civil identificou os médicos como Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf de Souza Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida.
Diego Bomfim é irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSoL-SP) e cunhado do deputado Glauber Braga (PSoL-RJ).
Corsato, médico do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Universidade de São Paulo (USP), e Bomfim são registrados no Conselho de Medicina de São Paulo. Já Almeida é registrado no conselho baiano.
A vítima ferida no ataque foi encaminhada ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, no mesmo bairro. A Secretaria Municipal de Saúde informou que seu estado de saúde é estável.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. Segundo a Polícia Civil, a perícia foi realizada no local, testemunhas são ouvidas e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas. Ainda de acordo com a polícia, as investigações estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime.
Por meio de nota, o Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da USP informou que “recebeu com consternação a notícia do falecimento de Marcos de Andrade Corsato, médico assistente dedicado e atuante do grupo de Tornozelo e Pé da instituição, bem como dos ex-residentes Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida. O IOT- HCFMUSP estende as condolências aos familiares e amigos”.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que a Polícia Federal fará diligências para investigar a execução. Pela rede social X, Dino disse que conversou com o governador do Rio, Claudio Castro, e que a Polícia Civil também investiga o caso.
Por determinação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a Polícia Civil paulista enviará equipes do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa e do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) ao Rio de Janeiro para auxiliar nas investigações
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também se manifestou por suas redes sociais, dizendo que recebeu a notícia da execução dos médicos “com grande tristeza e indignação”.
O governador do Rio de Janeiro escreveu em suas redes que determinou ao secretário de Polícia Civil o emprego de “todos os recursos necessários para chegar à autoria do crime bárbaro”:
“Entrei em contato com o ministro da Justiça, Flavio Dino, que colocou a Polícia Federal à disposição das investigações. Vamos unir forças para chegar à motivação e aos autores. Esse crime não ficará impune!”
Já o deputado federal Guilherme Boulos (PSoL-SP), correligionário de Sâmia Bomfim, e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também classificaram os assassinatos como crimes brutais e, em suas redes, manifestaram solidariedade a Sâmia.
Com informações da Agência Brasil
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