Pfizer esconde  remédio contra  Alzheimer por não dar lucro

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Uma reportagem publicada pelo jornal The Washington Post na última quarta-feira e replicada nesta sexta pelo site Brasil 247 revela que a multinacional farmacêutica Pfizer esconde, desde 2015, um medicamento que poderia beneficiar milhões de pessoas que sofrem com a doença de

Segundo a Associação Internacional de Alzheimer, o número de pessoas com a doença no mundo deve chegar a 75 milhões em 2030 e a 132 milhões em 2050.

De acordo com a matéria, o caso remete a 2015, quando a multinacional farmacêutica Pfizer descobriu que um anti-inflamatório para a artrite criado pela empresa, chamado Enbrel, produzia efeitos no cérebro e era capaz tratar e retardar a doença de Alzheimer. Segundo um informe interno da empresa, o medicamento teria o poder de reduzir em 65% os riscos de desenvolver esta doença.

Porém, o custo para se realizar novas pesquisas de laboratório, necessárias para comprovar e inclusive aumentar a eficácia do medicamento no combate ao Alzheimer seria de aproximadamente US$ 80 milhões, valor que os executivos consideraram um impedimento para seguir adiante, porque não permitiria uma margem de lucro significativa.

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Além disso, no caso do Enbrel, se trata de um produto que já não está protegido pela exclusividade da patente, tornando-o mais exposto à concorrência dos genéricos e diminuiria significativamente a margem de lucro calculada pelos executivos da Pfizer, razão pela qual decidiram não só abandonar os estudos como também ocultar a descoberta.

1 COMENTÁRIO

  1. A que ponto chega a ganância em detrimento de possibilitar não salvar vidas por conta de baixo lucratividade.
    Essa empresa deveria ser banida do mundo comercial.
    Agora fico questionando se a vacina que eles produzem previnem mesmo ou criam novas cepas para aumentar os lucros.🤔

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