Philly Fed & Empire Manufacturing

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Bottom line – A abertura de ambos os índices mostra manutenção do ritmo de recuperação da economia americana, com viés positivo para o ISM. Por outro lado, os indicadores do mercado de trabalho mostram aumento da intensidade de utilização, mas com leitura menos inequívoca sobre a recuperação do payroll (ajustando-se a setor manufatureiro e duas das doze regiões pesquisadas).

 

Comentários – O Empire Manufacturing index de outubro teve leitura de 10,5 (esperado: 14,05). A composição do índice foi positiva, com avanço de new orders (+5,2 pontos), shipments (+3,7 pontos), number of employees (+3,6 pontos) e average workweek (+9,4 pontos).

As expectativas seis meses à frente caíram de 40,3 para 32,8, menor patamar desde maio, mas permanecem em nível razoavelmente elevado. A composição do índice mostra novo avanço em number of employees.

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Já os números do Philly Fed surpreenderam as expectativas de mercado, subindo de 15 para 32,3 no mês (esperado: 14,8), o maior número desde fevereiro deste ano. O salto de 17,3 pontos teve composição positiva, com avanço de new orders (+17,10 pontos), shipments (+9.9 pontos) e average workweek (+17,5 pontos). Number of emplyees caiu no mês (-3 pontos).

O índice de expectativas seis meses à frente mostrou nova melhora para o segundo maior nível do ano (62,7). Assim como no Empire Manufacturing, destaca-se a melhora na expectativa de number of employees.

Em suma, a abertura de ambos os índices mostra manutenção do ritmo de recuperação da economia americana, com viés positivo para o ISM. Por outro lado, os indicadores do mercado de trabalho mostram aumento da intensidade de utilização, mas com leitura menos inequívoca sobre o número de empregado.

 

IBC-Br – Comentários – O IBC-Br de agosto mostrou evolução de 1,06% no mês de agosto (SA), abaixo das expectativas de mercado (1,7%) e da nossa (1,71%). A leitura do mês passado, no entanto, foi revista para cima de 3,71% para 2,15%.

Na evolução YoY o índice cai -3,92%, mas novamente houve compensação pelo mês anterior, com revisão da queda de -4,89% para -4,3%.

No mês, os serviços vieram em linha com o esperado, as vendas no varejo surpreenderam as expectativas e a produção industrial decepcionou. Todos os três setores apresentaram crescimento sequencial e reforçaram a tese de recuperação da economia após o auge do choque no segundo trimestre. É razoável supor perda de intensidade da recuperação em direção ao final do ano.

Em termos de nível, o índice com ajuste sazonal permanece 4,2% abaixo do registrado em fevereiro deste ano.

As perspectivas para setembro são positivas, mas reforçamos os riscos do cenário em torno da redução do auxílio emergencial (curto prazo) e da questão fiscal (longo prazo).

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Felipe Sichel

Estrategista-chefe do Banco Digital Modalmais

Fonte: www.modalmais.com.br

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