PIB de Serviços registra avanço de 10,8% no 2º trimestre de 2021

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O setor de serviços em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) obteve um avanço no 2º trimestre, comparando com o trimestre do período do ano anterior. A variação foi de 10,8% apesar da incerteza ainda elevada e das preocupações relacionadas à pandemia e ao ritmo da vacinação no país. Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB teve crescimento de 12,4%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela Confederação Nacional de Serviços.

Segundo a nota da entidade, atividades do setor de serviços que mais sofreram na pandemia e que ainda estão deprimidas devem se recuperar. Impacto nos cenários: apesar da pequena retração no segundo trimestre, o nível do PIB permanece no patamar do final de 2019 quando a pandemia ainda não afetava a economia brasileira, contudo 3,2% abaixo do patamar mais elevado da série histórica atingido no primeiro trimestre de 2014. Em suma, mesmo com a segunda onda da Covid-19, que afetou parte do segundo trimestre deste ano, a atividade econômica mostrou alguma resiliência. “Prospectivamente, com os dados de hoje, mantemos, por ora, nossa projeção de crescimento do PIB de 2021 em 5,2%”, diz a nota.

Segundo a entidade, o setor de Serviços avançou 10,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os melhores resultados se deram em Transporte, armazenagem e correio (25,3%) e Comércio (20,9%). As demais atividades também apresentaram resultados positivos: Outras atividades de serviços (16,1%), Informação e comunicação (15,6%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (4,1%), Atividades imobiliárias (3,5%) e Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,4%).

Dos três grandes setores, só o de serviços, o último a entrar em recuperação no ano passado, cresceu no segundo trimestre, com ganho de 0,7%. Nos Serviços, houve resultados positivos em Informação e comunicação (5,6%), outras atividades de serviços (2,1%), Comércio (0,5%), Atividades imobiliárias (0,4%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,3%) e Transporte, armazenagem e correio (0,1%). Houve também estabilidade para Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,0%).

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De acordo com a confederação, o setor de serviços teve recuperação em quase todos os componentes, com destaque para o comércio e transporte na taxa interanual, que foram as atividades mais afetadas pela pandemia e que, com o avanço do processo de imunização, apresentam sinais de recuperação. “Com crescimento zero, o consumo das famílias mostra de forma ostensiva a condição da maior parte dos brasileiros no segundo trimestre. Para aqueles em pior situação, o auxílio emergencial só foi retomado a partir de abril, depois de um período sem o pagamento do benefício no período de janeiro a março.”

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