PIB dos Brics ultrapassa o dos países do G7

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Bandeiras dos Brics (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
Bandeiras dos Brics (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

As economias dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ultrapassaram as que compõem o G7 (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, além da União Europeia), informa o site Silk Road Briefing, usando dados da plataforma Megh Updates, com sede na Índia. Os cálculos sobre a participação no PIB mundial levam em conta o poder de paridade de compra (PPC).

A tendência deve continuar, mas a distância pode aumentar muito com a expansão do grupo de nações em desenvolvimento, no que é chamado de Brics+. Bangladesh, Egito e Emirados Árabes Unidos acabaram de ingressar no Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco do Brics, e o México também pode se juntar ao bloco, assim como a Argentina.

Os atuais Brics agora contribuem com 31,5% do PIB global, enquanto a participação do G7 caiu para 30%. Espera-se que os Brics contribuam com mais de 50% do PIB global até 2030, com a ampliação proposta quase certamente antecipando isso. O PIB da China ultrapassou o dos Estados Unidos em 2015 ao comparar as economias em termos de paridade de compra.

“Isso dará início a mudanças globais significativas – exatamente o sentimento que o presidente chinês, Xi Jinping, declarou em suas palavras de despedida ao presidente russo, Vladimir Putin, quando partiu de Moscou de volta a Pequim após a cúpula da semana passada”, analisa o site. Sai o domínio do Império norte-americano, entra o multilateralismo.

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“O campo de batalha geopolítico para o resto desta década se tornará cada vez mais partidário, com o perigo de divisões globais ocorrendo, a menos que o Ocidente encontre maneiras de acomodar China, Rússia e a agora ambivalente nova ordem global ocidental que está atualmente se aglutinando”, conclui o Silk Road Briefing.

 

Ameaças

Após a greve dos metroviários, com forte adesão, a presidente do sindicato da categoria em São Paulo, Camila Lisboa, vem recebendo, ofensas, xingamentos e ameaça de morte nas redes sociais por parte de indivíduos de extrema direita.

“As centrais sindicais brasileiras vêm repudiar tais atos, prestar solidariedade à companheira e afirmar que este é um ataque e uma ameaça a todo o movimento sindical, e que vai ser denunciado em todos os locais, inclusive na OIT – Organização Internacional do Trabalho. Exigimos também das autoridades a apuração das ameaças e a punição dos culpados”, defende nota divulgada pela CUT, Força e demais centrais.

 

Rápidas

O desembargador Wagner Cinelli lançará o livro Igualdade e Progresso (Gryphus Editora), sobre violência de gênero e empoderamento feminino, nesta quinta-feira, 18h, na Livraria da Travessa Leblon. Haverá debate com a jornalista Adriana Cruz e o cantor e compositor Matheus VK *** O Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) realizará o webinário “Nós, mulheres excluídas – por um devir múltiplo”, nesta quinta-feira, às 17h, com transmissão pelo canal TVIAB no YouTube *** Neste domingo, a marca Lu Rodrigues promove evento para noivas, gratuito, no Hotel Lagune, na Barra da Tijuca (RJ) *** Nesta quarta-feira, às 17h, o musical Mulheres. Somos assim! sobe ao palco do Galpão da Seropec, em Santa Sofia, Seropédica (RJ). Informações: (22) 98751-7318 *** As inscrições para o Edital de Cultura do Sesc RJ, em que serão destinados R$ 30 milhões para projetos culturais de todo o País, terminam 6 de abril. Edital aqui *** O empresário Roberto Kaefer foi eleito presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) e já tomou posse para o triênio 2023–2026.

2 COMENTÁRIOS

  1. EITA NOTÍCIA MENTIROSA DO CARAMBA
    Não tem nem o trabalho de dar uma verificada.
    PIB do G& é de mais de 44 Trilhões de dólares (2022)
    PIB do BRICS é de 24 Trilhões de Dólares (2022)
    Pela caridade. E só estou vendo essa fake ser replicada

  2. A matéria dos PIB,s é de 2023 e não de 2022, segundo o site Silk Road Briefing, usando dados da plataforma Megh Updates, com sede na Índia. A espectativa é de que o BRICS+ dê um novo rumo no comando mundial com a entrada do Bangladesh, Egito e Emirados Árabes Unidos. Já está em processo a entrada da Argentina e do Mexico.

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