Pix processou 42 bilhões de transações no ano passado

Em 2024, sistema de pagamento instantâneo movimentou mais de R$ 17,2 trilhões, com um recorde de 239,9 milhões de transações em apenas 24h

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Pix (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)
Pix (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

O Sistema de Pagamento Instantâneo (SPI) consolidou sua liderança absoluta no Brasil em 2024, redefinindo a forma como os brasileiros realizam transações financeiras. Para se ter uma ideia, de acordo com dados do Banco Central, 76,4% da população adotaram o Pix como principal meio de pagamento, superando o cartão de débito (69,1%) e deixando o dinheiro físico em terceiro lugar (68,9%). Com números impressionantes, o método de pagamento processou cerca de 42 bilhões de transações no ano, movimentando mais de R$ 17,2 trilhões.

Esse desempenho histórico reflete não apenas a adesão massiva dos brasileiros, mas também a capacidade do Pix de acompanhar as principais demandas do país. Prova disso foi o novo recorde registrado no dia 29 de novembro, quando o método de pagamento alcançou a marca de 239,9 milhões de transações em apenas 24 horas, impulsionado pelo pagamento da primeira parcela do 13º salário.

Outro marco importante para o sistema de pagamento instantâneo no Brasil foi a regulamentação e aprovação do Pix por aproximação, que já se encontra em fase de teste e estará disponível para uso de todos os usuários a partir do dia 5 de fevereiro.

Já o Drex entra em 2025 como uma peça central da transformação digital no sistema financeiro nacional. Com o objetivo de modernizar pagamentos, otimizar custos e expandir a inclusão financeira, a moeda digital promete impactar tanto os consumidores quanto as instituições financeiras no próximo ano. Segundo a Swiss Capital, as mudanças trazidas pelo Drex devem alterar profundamente a dinâmica do mercado.

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“Estamos apenas começando a perceber o impacto dessa nova tecnologia. Em 2025, esperamos um crescimento exponencial no uso do Drex, especialmente no varejo e nos serviços financeiros, com projeções de que até 30% das transações digitais no Brasil possam envolver a moeda digital”, afirma o CEO da Swiss Capital, Alex Andrade.

De acordo com o executivo, o Drex permite transferências rápidas e seguras em tempo real, com custos reduzidos em comparação aos meios tradicionais, como boletos e cartões de crédito. Em 2025, o mercado deve assistir a uma maior integração entre a moeda digital e as plataformas de pagamento, facilitando o uso por pequenas e médias empresas. “As PMEs devem se beneficiar particularmente, já que o Drex elimina barreiras como altas taxas de processamento e prazos extensos para recebimento de pagamentos”, explica o CEO.

Além disso, há uma expectativa de que grandes bancos e fintechs intensifiquem o lançamento de produtos e serviços atrelados ao Drex, como contas digitais específicas e financiamentos em moeda digital. “Essa competição pode resultar em soluções mais acessíveis para os consumidores, ampliando o alcance do sistema financeiro para milhões de brasileiros ainda desbancarizados”, destaca.

Com a expansão do uso do Drex, cresce também a atenção à regulamentação e segurança. Em 2025, o Banco Central deve intensificar a implementação de políticas para garantir a proteção dos dados dos usuários e a segurança das transações. A Swiss Capital acredita que a moeda digital também abrirá portas para parcerias internacionais. “Com o Drex, o Brasil se posiciona como líder na adoção de moedas digitais emitidas por bancos centrais. Isso pode atrair investimentos e criar oportunidades de integração com sistemas de outros países, fortalecendo o comércio internacional”, avalia o CEO.

Dados apontam que o Drex já movimentou R$ 2 bilhões em transações piloto até dezembro de 2024, com uma adesão inicial de 20 instituições financeiras. Para 2025, a expectativa é que esse número ultrapasse R$ 50 bilhões em transações, com a adesão de mais de 100 bancos e fintechs ao sistema. Levantamento da Swiss Capital projeta que o uso do Drex pode reduzir em até 40% os custos operacionais das instituições financeiras, devido à eliminação de intermediários nas transações e ao uso de contratos inteligentes. Esse impacto financeiro, segundo o CEO, poderá ser repassado aos consumidores. “A economia gerada pelo Drex será um divisor de águas para o sistema financeiro. Os clientes terão acesso a serviços mais rápidos, eficientes e, o mais importante, mais baratos.”

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