A contratação de planos coletivos empresariais impulsionou aumento de 5% do número de beneficiários de planos de saúde no intervalo de 12 meses encerrados em agosto deste ano. Com o resultado, os planos coletivos atingiram a marca de 39.483.931 beneficiários. Os dados foram apurados pela Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 62, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess).
“Os planos coletivos já representam 81,5% dos vínculos de planos médico-hospitalares no país. Esse é um indicativo de que cada vez mais empresas investem nesse benefício visando o desempenho e o bem-estar dos colaboradores e seus familiares”, opina José Cechin, superintendente-executivo do Iess.
As regiões Norte e Nordeste apresentaram os maiores aumentos de, respectivamente, 5,3% e 3,6% no intervalo analisado. Os principais destaques estaduais no período de 12 meses foram no Rio Grande do Norte (9,5%) e Amazonas (8,9%). Em números absolutos, a região Sudeste teve o principal acréscimo: 927.995 beneficiários, sendo a maior parte no estado de São Paulo, com 519.019 novos vínculos. A maior queda, entretanto, ocorreu no estado do Maranhão, com perda de 11.365 beneficiários entre agosto de 2020 e agosto de 2021.
No recorte por idade, houve crescimento em todos os segmentos nesse período, especialmente entre os beneficiários de 19 a 58 anos (4%), seguido por 59 anos ou mais (2,5%) e até 18 anos (2%). Nesse intervalo analisado, houve acréscimo de 1.544.805 beneficiários aos planos médico-hospitalares.
A contratação de planos odontológicos teve aumento de 2.536.758 milhões beneficiários entre agosto de 2020 e agosto de 2021 e atingiu o recorde histórico de 28.315.635 de beneficiários. Diferentemente dos planos médico-hospitalares, o aumento dos vínculos exclusivamente odontológicos foi impulsionado, tanto por planos individuais ou familiares (17,5%), quanto por coletivos empresariais tiveram avanço de 9,5%.
A NAB consolida os mais recentes números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões, faixas etárias, tipo de contratação e modalidade de operadoras.