PMEs respondem por 10,82% das exportações do país

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Contêineres (Foto: Markus Distelrath/Pixabay)
Contêineres (Foto: Markus Distelrath/Pixabay)

De acordo com a Organização Mundial do Comércio, em 2019, o Brasil figurava como o 27º maior exportador mundial, sendo que o Estado do Rio de Janeiro ocupava a terceira posição entre os que mais exportam no cenário brasileiro, ficando atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Já em 2020, o Rio de Janeiro, que permanece na terceira posição, foi responsável por 10,82% das exportações brasileiras. No ano anterior esse percentual chegou a 12,49%. É o que aponta estudo feito pelo Sebrae, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Apesar dos números positivos, o ritmo de crescimento diminuiu um pouco em comparação entre o ano passado e o período entre 2015-2019. Em 2019, as exportações brasileiras alcançaram aproximadamente US$ 221,1 bilhões, caracterizando uma queda de 4,6% frente a 2018. Em 2020, as exportações do país registraram nova contração de 5,4%, com isso, totalizando o valor de US$ 209,2 bilhões.

Atualmente, das 25 mil empresas do país que exportam, 9,5 mil são de pequeno porte. Apesar dessa participação significativa em número de empresas, as micro e pequenas exportadoras são responsáveis por menos de 1% dos valores negociados. Segundo levantamento do Ministério da Economia, em 2020, as micro e pequenas empresas que mais exportaram estão concentradas nos segmentos de máquinas e equipamentos, produtos de metal, químicos, vestuário e têxteis, entre outros.

O Rio de Janeiro possui excessiva concentração de mercados de destino de suas exportações, com 47% do valor para a China e 21% para os EUA. As exportações no estado são também concentradas em petróleo, com mais de 70% do volume de negócios em 2019 entre óleo bruto e subprodutos diretos.

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Ainda segundo o estudo, o setor de confecção de artigos do vestuário e acessórios representa uma oportunidade para as MPE em 18 UFs: Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Os principais destinos identificados como oportunidades para exportação de produtos de MPE que atuam nesse setor, a partir da metodologia descrita na seção anterior, são: Argentina, Bolívia, Chile, Equador, EUA, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai.

Já o setor de fabricação de conservas de frutas, legumes e outros vegetais representa uma oportunidade para as MPE em 16 UFs: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Os principais destinos identificados como oportunidades para exportação de produtos de MPE que atuam nesse setor, a partir da metodologia descrita na seção anterior, são: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, EUA, Países Baixos, Paraguai, Peru e Portugal.

Também o setor de fabricação de móveis representa uma oportunidade para as MPE em 13 UFs: Acre, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Os principais destinos identificados como oportunidades para a exportação de produtos de MPE que atuam nesse setor, a partir da metodologia descrita na seção anterior, são: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, EUA, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.

As pequenas e médias empresas, entretanto, continuam sentindo os efeitos causados pela pandemia de Covid-19 nas suas receitas e lucratividade. No entanto, mesmo com as baixas expectativas de melhoria no cenário econômico em 2022, as PMEs têm investido em assessoria financeira e estão dispostas a pagar por isso.

Levantamento da fintech Intuit QuickBooks aponta que as empresas do setor de serviços são as mais dispostas a destinar recursos para ter uma ferramenta que os ajude a gerir as finanças do seu negócio.

O estudo foi realizado com 5 mil PMEs brasileiras com ajuda da Neoway. Dentro do setor de serviços, as empresas que mais utilizam esse tipo de ferramenta são as que oferecem serviços digitais (31%), serviços de educação (27%), serviços profissionais e técnicos (25%), serviços administrativos (25%) e serviços de saúde (24%). Quando se observou o comportamento dos empreendedores que converteram após o período de teste grátis da ferramenta, o padrão foi semelhante: essas categorias foram as que mais usaram o software durante o período, com maior número de logins por usuário.

O estudo global “A voz das PMEs: experiências bancárias e expectativas”, realizado pela consultoria EY com 5.698 PMEs em 16 países no segundo trimestre deste ano,  mostra que 97% das empresas têm interesse em compartilhar mais dados de seus negócios com seu provedor financeiro para receber um aconselhamento melhor e mais customizado, sendo que 63% delas dizem que estão dispostas a pagar por isso.

As empresas também estão dispostas a pagar por outros serviços, como crédito rápido (38%), consultoria (32%), plataforma de software integrada (27%), desenvolvimento de modelos de negócios sustentáveis (25%) e funções de administração dos negócios (22%).

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