Problemas durante Jogos Olímpicos não devem afetar imagem do Rio

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Vaias durante os jogos, assalto a atletas, queda da câmera no Parque Olímpico, problemas nas acomodações. Segundo o professor de Marketing da Faculdade Mackenzie Rio, Alexandre Coelho, trata-se de contratempo importantes que acontecem em grandes eventos, mas que não devem afetar a imagem da cidade do Rio e nem da olimpíada.
– Quando há uma concentração muito grande de pessoas em torno de um evento, problemas acontecem, mas precisam ser evitados e minimizados. Por outro lado, a receptividade do público, a beleza da cidade e animação da torcida acabam trabalhando a favor como um ponto positivo. O que o carioca tem de melhor é a simpatia e informalidade que contam muito durante a recepção dos turistas que chegam a cidade – analisa.
Segundo ele, o mais importante é o legado cultural que acontecem entre as diferentes nações.
– Trata-se de uma forma de troca cultural entre os cariocas e os estrangeiros que não estão acostumados com, por exemplo, biquíni, caipirinha, abraço e, acima de tudo, simpatia – explica.

Polícia investiga nova agressão sofrida por camareiras na Vila Olímpica
A Polícia Civil investiga mais um caso de suspeita de agressão de atleta contra camareiras da Vila Olímpica da Rio 2016. Segundo informações da Delegacia do Recreio dos Bandeirantes (42ª DP), o investigado é um atleta da delegação búlgara, cujo nome não foi divulgado.
Na versão de uma das camareiras, ela e suas colegas de trabalho estavam se dirigindo ao quarto do atleta para arrumá-lo quando ele saiu e começou a agredi-las.
Nota da Polícia Civil diz que, “segundo a vítima, elas estavam se dirigindo ao quarto do atleta para realizar a arrumação quando ele saiu,  aplicou um golpe e depois agrediu as suas colegas de trabalho. Diligências estão em andamento para esclarecer os fatos”.
Paralelamente, dois boxeadores, um marroquino e outro namíbio, estão sendo investigados pela Polícia Civil por tentativa de estupro a camareiras da Vila Olímpica.

Policiais buscam suspeitos de matar agente da Força Nacional
Policiais civis fazem hoje uma operação na comunidade da Vila do João, no Complexo da Maré, na Zona Norte da cdiade do Rio de Janeiro. Os agentes buscam prender dois suspeitos de assassinar o soldado da Força Nacional de Segurança Hélio Andrade.
O carro da Força Nacional onde o soldado e outros agentes estavam foi fuzilado por criminosos na última quarta-feira, depois de entrar por engano na Vila do João. Hélio, que era da Polícia Militar de Roraima, ainda chegou a ser levado para o Hospital Salgado Filho, mas morreu no dia seguinte.
Depois do ataque, os policiais identificaram dois suspeitos, que tiveram prisão decretada pela Justiça. A operação é realizada pelas delegacias de homicídios da capital, da Baixada Fluminense e de Niterói e São Gonçalo, além da Coordenadoria de Recursos Especiais.
Três suspeitos de tráfico de drogas foram mortos na manhã de hoje durante ação desencadeada pela Polícia Civil com o objetivo de cumprir dois mandados de segurança contra traficantes da Vila do João. A ação contou a participação de cerca de 150 agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DH-Capital) e com o apoio de integrantes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), além de agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
Os mandatos de prisão foram expedidos pela Justiça contra Thiago da Silva Folly, o TH, e Alexandre Ramos do Nascimento, o Pescado, de respectivamente 27 e 28 anos. A ação resultou na morte de três pessoas, ainda não identificadas, que segundo a polícia teriam ligações com o tráfico de drogas no complexo de favelas da Maré, e na prisão de outros três, um dos quais ferido a bala.
Na ação, que se desenrolou a poucos metros do local onde o agente da Força Nacional de Segurança foi morto, foram apreendidas três pistolas, carregadores, farta munição, veículos roubados rádios transmissores e diversos tipos de droga, inclusive LSD. Parte da droga, inclusive, tinha símbolos olímpicos impressos na embalagem.
O titular da delegacia de Homicídios, delegado Fábio Cardoso, recebeu a imprensa e explicou que os três homens mortos estavam armados a poucos metros do local onde o agente Hélio foi assassinado e reagiram com a chegada da polícia.
– Ao chegarem ao local os agentes deram de cara com traficantes armados e há três metros do local onde o soldado da Força Nacional foi morto. Houve troca de tiros e os três suspeitos acabaram mortos. Apreendemos uma grande quantidade de armas e drogas com os traficantes – disse.

Ministro da Justiça – O ministro da Justiça, Alexandre Morais, também esteve na Cidade da Polícia onde o delegado Fábio Cardoso recebeu a imprensa para falar da ação no Complexo de Favelas da Maré. Morais elogiou a ação da polícia, tanto do ponto de vista das investigações que se seguiram à morte do agente como da identificação dos suspeitos e da montagem da operação de hoje.
– A Polícia Civil agiu com rapidez na identificação dos suspeitos e na implementação da operação. Foi uma investigação rápida e inteligente que levou à identificação dos autores deste crime covarde. Como nós retiramos do soldado Hélio o projétil que o vitimou, vamos poder comparar e com isso comprovar pela balística, se uma dessas armas apreendidas hoje foi usada no crime.
O ministro Alexandre Moraes informou na entrevista que o Ministério da Justiça vai dar “todo o apoio logístico e operacional para o combate ao contrabando de armas e ao narcotráfico no país”.
Ele adiantou, ainda, que o seu ministério estará até o final do mês baixando dois decretos que facilitarão ações contra o narcotráfico: um deles permitirá que o armamento pesado apreendidos pelos policiais em ações de combate ao tráfico sejam transferido com facilidade e o mais rapidamente possível para a polícia.

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Com informações da Agência Brasil

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